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Bolsas de NY fecham em baixa, pressionadas por identificação da Ômicron nos EUA

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Estadão Conteúdos

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta quarta-feira, 1º, após registrarem mais de 1% de alta na primeira etapa de negócios. O apetite por risco dos investidores esvaiu depois que foi confirmado o primeiro caso da cepa Ômicron do coronavírus nos Estados Unidos. Papéis de companhias aéreas estiveram entre os maiores recuos, e os da Moderna tombaram mais de 10%.

O índice Dow Jones caiu 1,34%, a 34.022,04 pontos, o S&P 500 recuou 1,18%, a 4.513,04 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 1,83%, a 15.254,05 pontos.

“O surgimento de uma nova variante do coronavírus altamente mutável provocou uma queda brusca nos mercados, e as notícias em torno da Ômicron devem dominar a psicologia de investidores no curtíssimo prazo”, avalia o TD Securities.

Em um cenário que começou com menor cautela e recuperação de grande parte dos ativos de risco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforçou que ainda é cedo para afirmar que a Ômicron é mais transmissível e se há perda de proteção das vacinas para a nova variante. O conselheiro da Casa Branca para infectologia Anthony Fauci manteve a recomendação de uso de máscaras e, aos que chegam aos EUA de viagem internacional, quarentena e testes dentro de três dias.

As aéreas despencaram, com American Airlines, United Airlines e Delta Air Lines caindo 7,97%, 7,57% e 7,36%, respectivamente. Outras empresas ligadas à viagens também tiveram importantes perdas, como Royal Caribbean Cruises (-8,13%), Airbnb (-5,48%) e Booking (-1,66%). Já a Moderna caiu 11,87%. Por outro lado, a Pfizer avançou 1,74%, enquanto a empresa sinaliza que sua vacina pode ser adaptada à variante. A Johnson & Johnson também subiu, 1,44%.