Segundo ela, o enfraquecimento da governança nas instituições peruanas “será difícil de reverter” no período da previsão, até o fim de 2024, e esse quadro gera mais riscos de baixa para o investimento e o crescimento econômico.
A agência diz que os ratings do país são apoiados por sua “dívida pública moderada”, por sua posição externa líquida de credora e pelo histórico de política macroeconômica “sólida”.
Por outro lado, o país é altamente dependente de exportações de commodities e seu governo tem uma base de arrecadação “baixa”.
A Fitch ainda informa que revisou em baixa sua projeção para o crescimento do país neste ano, de 2,5% a 2,3%, com a instabilidade política pesando. Conflitos sociais prejudicam a produção mineira e a rotatividade do gabinete de governo desacelera o investimento público neste ano, diz.