O índice Stoxx 600, que reúne as principais ações da região, encerrou a sessão em baixa de 0,90%, a 441,10 pontos.
Após uma segunda-feira de perdas, os negócios europeus ensaiaram recuperação durante a manhã, na esteira de resultados de grandes empresas. No entanto, o ímpeto de ganhos arrefeceu ao longo do dia, sobretudo depois da abertura fraca em Wall Street. A decepção com indicadores de confiança do consumidor e vendas de moradias novas nos Estados Unidos exacerbou a fuga do risco nas mesas de operação.
“A cautela provavelmente continuará sendo o nome do jogo com o sentimento frágil, já que lockdowns estritos na China, preocupações com uma desaceleração global, temores de aumento dos juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e riscos geopolíticos deixam os investidores no limite”, avalia o analista Lukman Otunuga, da corretora FXTM.
O índice FTSE 100, referência em Londres, ainda conseguiu defender uma tímida alta, de 0,08%, a 7.386,19 pontos. A recuperação das cotações de commodities ajudou a sustentar os papéis do setor, com destaque para Glencore (+3,44%) e BP (+2,87%). Grandes exportadoras foram beneficiadas ainda pelo enfraquecimento da libra, que recuou ao menor nível desde setembro de 2020 ante o dólar.
Por outro lado, HSBC perdeu 5,53%, após balanço indicar queda em lucro e receita do banco na comparação anual do primeiro trimestre.
O Santander, por sua vez, informou nesta terça que teve resultados melhores no período, mas alertou para o aumento dos custos operacionais. Em Madri, a ação do banco recuou 6,79%, enquanto o índice Ibex 35 perdeu 1,58%, a 8.439,30 pontos, de acordo com cotação preliminar. Na contramão, UBS ganhou 0,09% em Zurique, após divulgar números bem recebidos no mercado.
Em Franfkurt, o índice DAX perdeu 1,20%, a 13.756,40 pontos.
O FTSE MIB, de Milão, cedeu 0,78%, a 23.723,05 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, baixou 0,54%, a 6.414,57 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 baixou 1,32%, a 5.861,72 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires