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Moedas: índice DXY do dólar toca máxima desde maio de 2020 e depois reduz ganhos

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Estadão Conteúdos

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu nesta sexta-feira, chegando a superar a marca dos 100 pontos e a atingir máximas desde maio de 2020. Mais adiante no dia, porém, ele reduziu ganhos, com investidores atentos aos riscos geopolíticos e às perspectivas para a política monetária.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 124,34 ienes, o euro avançava a US$ 1,0881 e a libra tinha baixa a US$ 1,3038. O DXY registrou ganho de 0,05%, a 99,796 pontos, e na comparação semanal subiu 1,18%.

A divisa americana foi apoiada nesta semana pela sinalização de aperto monetário do Fed. Hoje não houve declarações de dirigentes, mas a maioria dos investidores continua a esperar que o BC americano decida elevar os juros em 50 pontos-base, no início de maio, diante da força da inflação.

Na zona do euro a inflação também preocupa e, com isso, também aumentam as apostas de que o Banco Central Europeu (BCE) terá de apertar a política monetária para conter o quadro. O Goldman Sachs prevê que o BCE adotará altas em setembro e dezembro, mas não descarta que a primeira delas ocorra já em julho.

A guerra na Ucrânia seguia como foco importante, com EUA e União Europeia anunciando mais sanções contra a Rússia e pedindo investigação sobre eventuais crimes de guerra, após ataque reportado contra civis em uma estação de trem no leste ucraniano. Também hoje, o Banco Central da Rússia cortou a taxa básica de juros de 20% a 17%, em reunião não programada, em meio a sinais de estabilização financeira no país, com controles de capital. No horário citado, o dólar avançava a 80,285 rublos.