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Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com balanços e indicadores em foco

Os mercados acionários da Europa não registraram direção única, nesta sexta-feira, 28. Investidores monitoraram balanços corporativos e indicadores, além dos próximos passos do Banco Central Europeu (BCE) na política monetária, após a elevação de juros anunciada na quinta-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,14%, em 410,76 pontos. Na comparação semanal, ele avançou 3,65%.

Na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 0,3% no terceiro trimestre ante o anterior, mesmo em momento de dificuldades com o quadro energético, diante dos cortes da Rússia no contexto da guerra na Ucrânia.

Analistas previam recuo de 0,2%. Na França, o PIB avançou 0,2% na mesma comparação, ante expectativa de alta de 0,1%, enquanto o PIB da Espanha cresceu 0,2%, ante expectativa de avanço de 0,3%. Na zona do euro, o índice de sentimento econômico recuou a 92,5 pontos em outubro, na mínima desde novembro de 2020.

A Oxford Economics diz que, a partir dos dados por países até agora disponíveis, o PIB da zona do euro que sai nesta segunda-feira pode mostrar sinal “levemente positivo”. A própria consultoria lembra que previa até recentemente contração. De qualquer modo, a Oxford acredita que a região deve sofrer contração econômica no quarto trimestre. Ela ainda acrescenta que dados que apontam para o futuro sugerem que “a questão é quão profunda a recessão será, não se haverá uma”.

Entre os dirigentes do BCE, Madis Müller afirmou que os juros devem continuar a subir no futuro próximo, para conter a inflação. Já François Villeroy de Galhau também sinalizou que o aperto monetário continuará, mas comentou que as próximas altas não necessariamente serão de 75 pontos-base.

No setor corporativo, a ação da Air France-KLM recuava mais de 14% perto do fechamento em Paris, após a empresa aérea francesa ter exibido lucro abaixo do esperado no terceiro trimestre. Volkswagen caía quase 2% em Frankfurt perto do fim do pregão, após reduzir projeção para a entrega de veículos neste ano. Airbus teve receita acima do esperado, mas com lucro ajustado inferior ao previsto e o papel subia mais de 3,5% em Paris, após ter chegado a cair.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,37%, em 7.047,67 pontos. Na comparação semanal, houve alta de 1,12%.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,24%, a 13.243,33 pontos, com ganho de 4,03% na semana.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 avançou 0,46%, a 6.273,05 pontos. O ganho semanal do índice francês foi de 3,94%.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou em queda de 0,27%, a 22.529,20 pontos, com alta de 4,46% na semana.

Em Madri, o índice IBEX 35 recuou 0,24%, a 7.902,40 pontos, com ganho de 4,73% na comparação semanal.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,32%, a 5.657,59 pontos. Na semana, o índice subiu 3,02%.


Bolsas da Ásia fecham em baixa, após retomada de lockdowns na China

As bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira, 28, após grandes cidades da China retomarem lockdowns em meio a novos surtos de covid-19, mais uma vez ameaçando a perspectiva da segunda maior economia do mundo.

Liderando as perdas na Ásia, o índice Hang Seng sofreu queda de 3,66% em Hong Kong, a 14.863,06 pontos, seu menor nível desde abril de 2009. O Hang Seng, que foi pressionado nesta sexta por ações de tecnologia e do setor imobiliário, acumulou perdas de 8,3% ao longo da semana, no pior desempenho desde fevereiro de 2018.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 2,25%, a 2.915,93 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 3,40%, a 1.879,20, após a cidade de Wuhan, epicentro original da covid-19, e o centro manufatureiro de Guangzhou voltarem a endurecer restrições numa tentativa de conter casos de infecção da doença. A severa política de “covid zero” de Pequim tem contribuído para a forte desaceleração da economia chinesa.

Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei registrou baixa de 0,88% em Tóquio, a 27.105,20 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,89% em Seul, a 2.268,40 pontos, e o Taiex caiu 1,07% em Taiwan, a 12.788,42 pontos.

Como previsto, o Banco do Japão (BoJ) deixou sua política monetária ultra-acomodatícia inalterada nesta sexta, numa postura que contrasta com a de outros grandes bancos centrais, como o Federal Reserve dos EUA ou o Banco Central Europeu (BCE), que vêm elevando juros agressivamente para combater a disparada da inflação.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho hoje, interrompendo uma sequência de quatro pregões de ganhos. O S&P/ASX 200 caiu 0,87% em Sydney, a 6.785,70 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de NY fecham sem sinal único, de olho em balanços e no PIB

As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta quinta-feira, com investidores acompanhando a temporada de balanços nos Estados Unidos. A queda de 24% da Meta, após seu resultado trimestral decepcionar os mercados, pesou sobre os índices acionários. No radar, também esteve a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no trimestre mais recente e renovados temores de recessão no país.

No fechamento, o Dow Jones subiu 0,61%, a 32.033,28 pontos, o S&P 500 recuou 0,61%, a 3.807,30 pontos, e o Nasdaq caiu 1,63%, a 10.972,67 pontos.

Meta esteve em destaque, com queda de 24,56% após no fim da tarde da quarta-feira seu balanço frustrar a expectativa de investidores. Antes de divulgar seus resultados, Amazon caiu 4,06%. Entre outros papéis importantes das chamadas giant techs, Apple caiu 3,05%, Microsoft cedeu 1,98%, Alphabet recuou 2,85% e Intel, 3,45%.

O Dow Jones, porém, conseguiu registrar ganhos, com a colaboração de dois papéis importantes. Boeing fechou em alta de 4,46%, recuperando boa parte de sua perda forte do pregão anterior, e Caterpillar avançou 7,71%, após balanço que agradou.

Na agenda de indicadores, o PIB dos EUA cresceu 2,6% no terceiro trimestre, um pouco acima do esperado. Mesmo com o resultado melhor, analistas previam perda de fôlego.

O Citi, por exemplo, apontava em relatório para desaceleração generalizada, com contração na economia americana no fim de 2023. Para o TD Securities, a chance de recessão claramente aumentou, diante dos números do relatório do PIB desta quinta-feira.


Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com balanços e decisão do BCE em foco

Os mercados acionários da Europa não registraram direção única, nesta quinta-feira. Investidores avaliaram balanços e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Houve ainda algum ganho de fôlego acompanhando Nova York após o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre superar a previsão.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,03%, em 410,20 pontos.

O BCE elevou os juros em 75 pontos-base, como esperado, e sinalizou que continuará com o aperto monetário. A presidente do banco central, Christine Lagarde, notou que os riscos para as projeções de inflação ainda estão “apontados para cima”, além de dizer que o risco de recessão está “mais próximo no horizonte”.

Para o Nordea, o BCE pode elevar os juros em 50 pontos-base em dezembro e em 25 pontos-base em fevereiro. Já o Rabobank diz que os mercados interpretaram a comunicação do BCE, ao afirmar que “foi feito progresso substancial na retirada de acomodação da política monetária”, foi “sem dúvida dovish“, mas o próprio banco mostra ressalvas. O Rabobank ainda mantém sua expectativa de alta de 75 pontos-base nos juros em dezembro.

Entre ações em foco, TotalEnergies subiu mais de 3% em Paris, após a empresa registrar lucro líquido de US$ 6,63 bilhões, o que superou a expectativa do mercado. Ela também registrou uma baixa contábil (“impairment”) de US$ 3,1 bilhões ligadas a seus ativos na Rússia, no contexto da guerra na Ucrânia e das sanções subsequentes contra Moscou. A empresa não deu detalhes, mas agora o total de baixas contábeis relacionadas à Rússia pela petroleira francesa avançou a quase US$ 11 bilhões neste ano.

Também após balanço, Lloyds subiu 0,41% em Londres, mas na mesma praça Anglo American recuava mais de 2%, após ter reduzido sua produção de minério de ferro no terceiro trimestre. Em Zurique, o papel do Credit Suisse recuou quase 18%, após o banco informar prejuízo de 4,03 bilhões de francos suíços no terceiro trimestre e anunciar uma reestruturação “radical”.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,25%, em 7.073,69 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,12%, a 13.211,23 pontos.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, registrou baixa de 0,51%, a 6.244,03 pontos.

Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB avançou 0,90%, a 22.590,41 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 subiu 0,64%, a 7.921,10 pontos.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,30%, a 5.675,58 pontos.


Bolsas da Ásia fecham mistas, à espera de PIB dos EUA e alta de juros do BCE

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 27, à espera de uma atualização do crescimento econômico dos EUA e de decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que mais uma vez deverá aumentar juros agressivamente.

O índice acionário japonês Nikkei caiu 0,32% em Tóquio, a 27.345,24 pontos, enquanto o Hang Seng subiu 0,72% em Hong Kong, a 15.427,94 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 1,74% em Seul, a 2.288,78 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,55% em Taiwan, a 12.926,37 pontos.

Na China continental, o dia foi de perdas: o Xangai Composto recuou 0,55%, a 2.982,90 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,64%, a 1.945,38 pontos.

Investidores na Ásia e em outras partes do mundo estão na expectativa para dados preliminares do PIB dos EUA, que deverão mostrar retomada do crescimento no terceiro trimestre, após as contrações vistas nos dois trimestres anteriores, que deixaram a maior economia do mundo em “recessão técnica”. A divulgação do PIB é esperada às 9h30 (de Brasília).

Antes disso, o Banco Central Europeu (BCE) deverá elevar seus juros básicos em mais 75 pontos-base, de acordo com analistas, em nova tentativa de combater a inflação na zona do euro, que vem renovando recordes há vários meses em meio ao choque dos preços de energia deflagrado pela guerra russo-ucraniana.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, em seu quarto pregão consecutivo de ganhos. O S&P/ASX 200 avançou 0,50% em Sydney, a 6.845,10 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.


Bolsas de NY fecham sem sinal único; Nasdaq cai 2,04% com big techs

Os mercados acionários de Nova York registraram pregão em geral negativo, nesta quarta-feira, mas sem sinal único. Publicados depois do fechamento da terça-feira, os balanços de Alphabet e Microsoft não agradaram, o que pressionou especialmente o Nasdaq. Já o Dow Jones oscilou perto da estabilidade em boa parte do dia, com investidores também ponderando sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O Dow Jones fechou em alta de 0,01%, em 31.839,11 pontos, o S&P 500 recuou 0,74%, a 3.830,60 pontos, e o Nasdaq caiu 2,04%, a 10.970,99 pontos.

A ação da Alphabet registrou baixa de 9,14%, sua maior queda diária desde março de 2020. Microsoft perdeu 7,72%, também após balanço que não agradou. O Rabobank destacava que a Alphabet era penalizada pela receita menor com anúncios, enquanto o Swissquote Bank notava que a Microsoft mostrou crescimento de 20% em sua receita com o serviço em nuvem, mas isso “claramente não foi suficiente para convencer o investidor”.

O mesmo Swissquote ainda dizia que, se as outras gigantes da tecnologia viram suas receitas desacelerar, a Meta devia seguir por caminho similar. Antes do balanço previsto para depois do fechamento do dia desta quarta, a ação da Meta caiu 5,59%.

Na agenda de indicadores, as bolsas de Nova York ganharam fôlego após as vendas de moradias nos EUA caírem abaixo do esperado. O Citi interpretou o dado relativo a setembro sobretudo como uma “normalização, após as vendas terem inesperadamente saltado em agosto”. O banco diz esperar gradual declínio das vendas, mas também alerta para volatilidade nas leituras mensais, o que pode dificultar as interpretações sobre o cenário.

Entre os setores, energia esteve entre os maiores ganhos, apoiados pelo petróleo. ExxonMobil subiu 1,19% e Chevron, 1,23%. Entre outras ações importantes, Boeing recuou 8,77%, depois de balanço. Apple caiu 1,96%, Amazon recuou 4,10%, Twitter subiu 1,08% e Tesla subiu 1,00%. Antes de publicar seus resultados trimestrais depois do fechamento, Ford caiu 0,08%.

*Com informações da Dow Jones Newswires


Bolsas da Europa fecham em alta, com balanços e sinais da política monetária

Os mercados acionários da Europa fecharam com ganhos, nesta quarta-feira, 26. Investidores estiveram atentos a resultados corporativos, com foco também em especulações sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) apoiando o quadro dos dois lados do Atlântico.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,66%, em 410,31 pontos.

Em dia fraco na agenda de indicadores do continente, notícias de empresas estiveram em primeiro plano.

Entre ações em foco após balanços, Santander recuava cerca de 3% na reta final do pregão espanhol, enquanto Deutsche Bank chegou a cair depois de seus resultados, mas avançava pouco mais de 1% nos minutos finais do pregão alemão. Unicredit avançava cerca de 4% em Milão e Iberdrola operava em alta de 2,50% em Madri.

Na política monetária, havia grande expectativa pela reunião de quinta-feira do Banco Central Europeu (BCE). O mercado espera uma elevação de juros de 75 pontos-base, a fim de conter a inflação elevada.

Já nos EUA, houve nos últimos dias uma revisão nas expectativas, com muitos investidores passando a apostar em aperto menos duro a partir de dezembro, o que apoiou o mercado acionário.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em alta de 0,61%, em 7.056,07 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,09%, a 13.195,81 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC 40 subiu 0,41%, a 6.276,31 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB registrou ganho de 0,45%, a 22.389,78 pontos.

O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, avançou 0,97%, a 7.870,60 pontos.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,73%, a 5.692,79 pontos.


Bolsas da Ásia fecham em alta, após ganhos em NY e posse de novo premiê britânico

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, 26, após Wall Street acumular ganhos pelo terceiro pregão consecutivo e o Reino Unido ganhar um novo primeiro-ministro. O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,67% em Tóquio, a 27.431,84 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 1% em Hong Kong, a 15.317,67 pontos, o sul-coreano Kospi teve ganho de 0,65% em Seul, a 2.249,56 pontos, e o Taiex garantiu alta de 0,50% em Taiwan, a 12.729,05 pontos.

Na terça-feira, as bolsas de Nova York tiveram sólidos ganhos pelo terceiro pregão seguido, ainda sustentados por esperanças de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) possa moderar o ritmo de seus aumentos de juros no fim do ano e também por balanços de grandes empresas americanas.

Já no Reino Unido, o ex-ministro de Finanças Rishi Sunak assumiu formalmente na terça como primeiro-ministro, trazendo alívio aos mercados globais após a abrupta renúncia de sua antecessora, Liz Truss.

Na China continental, o Xangai Composto avançou 0,78% hoje, a 2.999,50 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 1,79%, a 1.957,92 pontos, recuperando-se de perdas recentes em meio a sinais de que Pequim poderá gradualmente relaxar sua política de “covid zero” após o fim do Congresso do Partido Comunista chinês.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul. O S&P/ASX 200 teve modesto ganho de 0,18% em Sydney, a 6.810,90 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.