Resultados da pesquisa por “bolsa

Bolsas de NY fecham em baixa, ajustando expectativas com Fed

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda, 14, com investidores ajustando expectativas para a trajetória de juros nos EUA, após novas sinalizações de dirigentes do banco central americano. O mercado ainda ficou atento ao encontro cara-a-cara dos presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.

O índice Dow Jones XXX, o S&P 500 caiu 0,89%, aos 3.957,37 pontos e o Nasdaq recuou 1,12%, aos 11.196,22 pontos. Investidores colocaram um pé no freio do rali visto na última semana, depois que Christopher Waller e Lael Brainard, membros da cúpula do Fed, moderaram a interpretação de que o trabalho do banco central americano já estava perto de ser concluído, diante da surpresa positiva com a menor pressão inflacionária vista nos EUA no mês passado.

Waller afirmou ontem em evento que, apesar da desaceleração do índice de preços ao consumidor (CPI), “ainda há um caminho a percorrer” antes que o banco central americano pare de aumentar juros. Segundo ele, o mercado deve prestar atenção ao “ponto final” dos aumentos das taxas, não ao ritmo de cada movimento. “E o ponto final provavelmente está muito distante”, destacou.

“Waller fez o possível para convencer os mercados de que as taxas ‘continuarão subindo’, apesar dos preços terem esfriado muito mais rápido do que o esperado. A missão do Fed é reduzir as expectativas do mercado de que as taxas serão cortadas no final do próximo ano. Eles querem que essa rodada de aumentos não perca eficácia”, avalia Edward Moya, analista da Oanda.

Já a vice-presidente do Federal Reserve, Lael Brainard, reforçou o recado ao afirmar que o momento para uma moderação no ritmo de aumento nos juros americano está chegando, mas ainda “há trabalho a fazer” antes de interromper o atual ciclo de aperto monetário.

Após iniciarem o pregão em baixa acentuada, as ações de gigantes de tecnologia se recuperaram. Tesla, Microsoft e Amazon, que chegaram a cair cerca de 3% durante a sessão, fecharam com perdas ao redor de 1%. Já as ações de Meta, IBM e Intel avançaram mais de 1%. Os papeis da Netflix saltaram 3,15%.

As ações dos bancos, por sua vez, ficaram no vermelho, com Citi caindo mais de 2% e Bank of America em baixa de mais de 1%.


Bolsas da Europa fecham em alta, de olho em produção industrial e China

As bolsas da Europa fecharam a segunda-feira, 14, em alta, em sessão marcada por dados positivos da indústria da zona do euro. Também apoiaram o apetite por risco as expectativas de aperto monetário menos agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o suporte do governo chinês ao setor imobiliário no país.

Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,92%, a 7.385,17 pontos, enquanto o CAC 50, em Paris, avançou 0,22%, a 6.609,17 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,58%, a 24.596,69 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,84%, a 8.166,50 pontos. O índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta 0,62%, a 14.313,30 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 aumentou 0,71%, a 5.779,84 pontos. As cotações são preliminares.

Mais cedo, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, informou que a produção industrial da zona do euro aumentou 0,9% em setembro ante agosto, acima da expectativa de analistas. Segundo a Capital Economics, o aumento deveu-se à recuperação na produção de veículos. Entretanto, a consultoria destaca que, apesar dessa produção seguir se recuperando, ela não deve compensar um declínio nos setores intensivos em energia.

Nesta segunda, membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Fabio Panetta, disse que a política monetária deve evitar o deslocamento das expectativas da inflação por meio de ajuste nas condições monetárias, mas com cuidado para não gerar um aperto excessivo. Já o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, destacou que a previsão para a zona do euro é de uma recessão técnica na virada do ano, o que seguirá influenciando em uma política monetária mais apertada. As ideias influenciam os financiamentos das empresas e indicam um possível esfriamento nas economias dos países da zona do euro.

Também nesta segunda, de acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg, a China planeja medidas para garantir o “desenvolvimento estável e saudável” do setor imobiliário, o que possibilitaria a recuperação de incorporadoras chinesas, que lidam com uma crise de liquidez. O Banco Central do país também disse nesta segunda que irá permitir que o adiamento de pagamento de empréstimos feitos por pequenas empresas, como mais um esforço para sustentar o crescimento econômico.

Entretanto, ao contrário das notícias positivas para as bolsas vindas da China, a fala de Christopher Waller, diretor do Federal Reserve, indica uma política mais hawkish nos Estados Unidos. O diretor afirmou que ainda há um caminho a percorrer em relação à inflação antes que o banco central do país pare de aumentar as taxas de juros, o que mexe com as ações de Wall Street e, na esteira, influencia nas bolsas da Europa.


Maioria das Bolsas da Ásia fecha em baixa, com covid-19 e reunião de líderes

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira, 14, com investidores incertos sobre o futuro da política de combate à covid-19 da China. Na última semana, houve notícias de um relaxamento de algumas medidas da política de covid-zero, mas o recrudescimento das restrições em Guangzhou durante o fim de semana voltou a impor cautela às bolsas. O mercado ainda operou de olho na reunião entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente norte-americano, Joe Biden, durante a cúpula de líderes do G20, que começou nesta segunda.

A bolsa de Xangai fechou em queda de 0,13%, a 3.083,40 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen composto recuou 0,26%, a 2.012,81 pontos.

Após o anúncio do relaxamento permanente de algumas restrições ligadas à covid-zero, investidores voltaram a ficar cautelosos com após um distrito de 1,8 milhão de habitantes na metrópole de Guangzhou, no sul da China, obrigar todos os cidadãos a ficarem em casa para testes de covid-19, enquanto uma grande cidade do sudoeste do país fechou escolas diante de outro aumento nas infecções.

O mercado chinês operou ainda de olho na reunião entre Biden e Xi. Segundo a Associated Press, o mandatário americano disse que os dois líderes têm dever de mostrar que a China e os EUA têm condição de “lidar com suas diferenças” e “prevenir que a competição se torne conflito”, com objetivo de “encontrar formas de trabalhar juntos” para solucionar problemas globais.

Em Tóquio, o índice Nikkei baixou 1,06%, a 27.963,47 pontos, e teve o pior desempenho entre as principais praças asiáticas nesta segunda-feira. O movimento ocorreu diante de falas do presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, que disse que há sinais de que a inflação no Japão está desacelerando, o que reforça a manutenção da política monetária ultra-acomodatícia do BC.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng contrariou o movimento geral e subiu 1,70%, a 17.619,71 pontos, impulsionado por ações do setor imobiliário, diante da notícia de que a China planeja um amplo resgate ao setor, de acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg. Entre os destaques, a Country Garden Holdings disparou 45,54%, e a Longfor Group Holdings fechou com ganhos de 26,71%.

Outra exceção nesta segunda, o índice Taiex, de Taiwan, subiu 1,19%, a 14.174,90 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,34%, a 2.474,65 pontos.

Oceania

Por fim, o índice S&&P 200/ASX, da bolsa de Sidney, fechou com baixa de 0,16%, a 7.146,30 pontos.

*Com informações de Associated Press


Wellington Dias: Não há entendimento sobre prazo para Bolsa Família fora do teto

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), que está à frente das discussões sobre orçamento na equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou ainda não haver consenso sobre o período em que o Bolsa Família ficaria fora do teto de gastos – a regra constitucional que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior.

Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse ontem que o PT quer excepcionalizar o programa “para sempre”. Mais cedo, Dias afirmou que a equipe de transição ainda considera fixar prazo de quatro anos para o benefício ficar fora do teto.

“A gente faz prevendo para quatro anos (fora do teto) ou, em se tratando de um programa que pode ter duração maior, deixa sem previsão. Estamos conversando para se chegar a entendimento sobre isso”, explicou Dias em entrevista à GloboNews nesta sexta-feira, 11.

A previsão inicial era de que o texto da PEC fosse apresentado até hoje. No entanto, líderes partidários pediram mais tempo e fizeram sugestões de mudanças na proposta. A previsão agora é de que a PEC seja apresentada na semana que vem.

Dias voltou a defender que a equipe de transição tem responsabilidade com as contas públicas, após uma forte reação ontem do mercado a declarações de Lula sobre a política fiscal. “Lula já provou compromisso com responsabilidade fiscal, mas não abre mão do social, isso ele fala abertamente, doa a quem doer”, declarou.

O senador eleito disse também que o Congresso demonstra “grande sensibilidade” com a aprovação da PEC e destacou que excepcionalizar o Bolsa Família do teto de gastos abriria ainda espaço no orçamento para investimentos em educação, ciência e tecnologia e defesa.

“Tem que ter dinheiro para investimento. O orçamento para 2023 para as universidades está rebaixado. A merenda escolar se trata de preocupação nutricional, com crianças em idade que precisam de boa alimentação nutricional. Você sai atrás de um medicamento e não tem dinheiro para comprar o medicamento. É preciso colocar aquilo que é essencial para o povo no orçamento”, defendeu.


Bolsas de NY fecham em alta, estendendo o rali pós-CPI americano

Após terem sua melhor sessão em dois anos, as bolsas de Nova York conseguiram fechar em alta nesta sexta-feira, 11, em uma sessão volátil. No radar, estiveram os dados de confiança do consumidor americano e expectativas de inflação do país. Além disso, a perspectiva majoritária, proporcionada pelo índice de inflação ao consumidor (CPI), de que o Federal Reserve (Fed) deve arrefecer seu ritmo de aperto monetário continuou a fornecer apoio aos índices.

No fechamento, o Dow Jones subiu 0,10%, aos 33.747,86 pontos, o S&P 500 ganhou 0,92%, aos 3.992,93 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,88%, aos 11.323,33 pontos. Na semana, por sua vez, as altas foram de 4,15%, 5,90% e 8,10%, respectivamente.

Indicadores divulgados pela Universidade de Michigan mostraram recuo na confiança do consumidor e aumento nas expectativas de inflação nos EUA.”O relatório de novembro reafirma que a principal preocupação dos consumidores ainda é a inflação alta. As medianas das expectativas de inflação de 1 ano e 5-10 anos subiram novamente, destacando as pressões inflacionárias contínuas”, analisa o Citi.

A Capital Economics avalia que, embora a impressão suave do CPI de outubro dos EUA tenha adicionado combustível ao rali em ativos “arriscados” e pesou ainda mais no dólar americano, “ainda não estamos prontos para abandonar nossas previsões de que o primeiro tenha dificuldades e o último se recupere”.

Empresas de tecnologia conseguir estender o rali de ontem: Apple, Amazon e Alphabet avançaram 1,93%,4,31% e 2,63%, respectivamente.


Wellington Dias: prazo de 4 anos para Bolsa Família fora do teto é considerado

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI), que lidera as discussões orçamentárias na equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta sexta-feira, 11, que ainda é considerada a fixação de um prazo de quatro anos para o Bolsa Família ficar fora do teto de gastos – a regra constitucional que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior. O PT quer retirar o programa social, hoje chamado de Auxílio Brasil, da âncora fiscal “para sempre”, mas há resistência de algumas lideranças do Congresso.

“Um dos pontos que ainda precisa de entendimento é esse. Se é possível ter uma excepcionalidade que seja enquanto o Brasil tiver programa social como esse, relacionado a um Auxílio Brasil ou Bolsa Família, ou se tem uma fixação de um prazo de quatro anos. Então, sobre esse ponto, precisa de uma decisão, e ela será fruto de entendimento”, declarou o ex-governador do Piauí, no Senado, após se reunir com o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Nesta quinta-feira, 10, Castro afirmou que a equipe da transição trabalhava com a ideia de retirar todo o Bolsa Família do teto de gastos “para sempre” no texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) negociada com o Congresso para viabilizar as promessas de campanha de Lula. O senador falou ontem após uma reunião na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da qual participou também o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, coordenador da transição.

A previsão inicial era de que o texto da PEC fosse apresentado até hoje. No entanto, líderes partidários pediram mais tempo e fizeram sugestões de mudanças na proposta. Um dos pontos que ainda não está definido, de acordo com Dias, é justamente a duração da retirada do Bolsa Família do teto. O senador eleito também disse que a equipe de transição trabalha com responsabilidade com as contas públicas, após uma forte reação ontem do mercado a declarações de Lula sobre a política fiscal.

“Estamos fazendo também com muita responsabilidade com o controle das contas públicas. Ou seja, apenas o estritamente necessário e dentro de uma situação em que, por ter também recursos para investimentos, nós acreditamos que nesse formato nós vamos voltar a garantir condições de crescimento do País. E é com o crescimento do País, inclusive, que a gente melhora as contas públicas”, disse Dias.

Contato: iander.porcella@estadao.com; eduardo.gayer@estadao.com; eduardor.ferreira@estadao.com


Ativos locais moderam recuperação, com Bolsa abaixo de 112 mil e dólar a R$ 5,35

Os ativos domésticos moderaram o ritmo de ganhos na última hora de negócios, em dia marcado por recuperação parcial das fortes perdas de ontem, deflagradas por preocupações com a condução da política fiscal no futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ibovespa, que chegou a subir mais de 2%, desacelerou a alta e passou a operar abaixo dos 112 mil pontos, enquanto o dólar à vista reduziu as perdas, voltando a superar pontualmente a faixa de R$ 5,35.

No caso do câmbio, operadores notam que, a despeito da forte baixa da moeda americana no exterior, houve uma pressão compradora no mercado futuro doméstico, em um movimento de realização de lucros conjugado com busca por proteção típicos de sessões que antecedem feriados prolongados.

O clima ainda é de cautela à espera do texto da PEC da Transição e de novos sinais sobre a formação da futura equipe econômica. Prevista para ser divulgada hoje, a versão final da PEC, costurada pelo time de transição do governo em consultas com o Congresso, ficou para depois do feriado. Já está consolidada, contudo, a ideia de tirar definitivamente as despesas com o Bolsa Família da regra do teto de gastos.

No exterior, o cobre fechou com alta superior a 4% hoje, levando os ganhos semanais a 6%, em meio a notícias de diminuição das restrições contra a covid-19 na China. Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 4,14%, a US$ 3,9135 por libra-peso.

As boas notícias vindas da China levam a uma valorização expressiva de ações de siderurgia e mineração na B3. Renovando as máximas do dia, CSN dispara 14,16%, cotada a R$ 15,08. No mesmo embalo, Vale deu um salto de 8,67%, disputando as maiores altas com Usiminas (+9,34%), Gerdau (+9,28%) e Metalúrgica Gerdau (+7,47%). Entre os destaques do mercado, outra metálica, a CBA exibe ganhos de 10,91%.

Nos Estados Unidos, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade no território americano subiu nove na semana, a 622, de acordo com informações da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.

Às 15h22, o Ibovespa era negociado aos 111.662,22 pontos, em alta de 1,72%, após máxima aos 112.685,98 pontos. Em Nova York, Dow Jones recuava 0,26%. Já S%P 500 subia 0,60% e Nasdaq, 1,57%. O dólar à vista era negociado a R$ 5,3469, baixa de 0,93%, enquanto o dólar futuro para dezembro era cotado a R$ 5,36700, recuo de 0,12%. Na renda fixa, DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,90%, de 13,63% no ajuste anterior.


Bolsas da Europa fecham sem direção única, com dados econômicos, China e BCs

Os mercados acionários da Europa fecharam nesta sexta-feira, 11, sem direcionamento único, em sessão marcada por previsões econômicas da União Europeia, dados do PIB do Reino Unido, falas de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), além do relaxamento nas restrições à covid-19 na China no radar.

Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,78%, a 7.318,04 pontos, enquanto o CAC 50, em Paris, avançou 0,58%, a 6.594,62 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,25%, a 24.455,57 pontos.

Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 0,43%, a 8.098,10 pontos. Já o índice DAX, em Frankfurt, fechou em alta de 0,56%, a 14.224,86 pontos. Por fim, na bolsa de Lisboa, o PSI 20 apresentou forte queda de 1,66%, a 5.739,34 pontos.

A Comissão Europeia publicou nesta sexta seu relatório de Projeção Econômica do Outono de 2022, que indiciou que o bloco espera que a economia da zona do euro cresça 3,2% em 2022, com desaceleração forte em 2023. A Comissão destaca que o primeiro semestre foi “forte”, mas que a Europa entra “em uma fase muito mais desafiadora”, com choques provocados pela guerra na Ucrânia que prejudicaram a demanda global e com fortes pressões inflacionárias.

Na agenda de indicadores, o Reino Unido anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 0,2% no terceiro trimestre ante o anterior, com alta de 2,4% na comparação anual. Ainda, a produção industrial do país caiu 3,1% em setembro, na comparação anual, mas ainda assim ficando acima das projeções.

Segundo análise da Capital Economics, a recessão começa no país e o governo deverá apertar a política fiscal. Mais cedo, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, confirmou que mais altas são prováveis para os próximos meses. Já a membro do Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês) do BoE Silvana Tenreyro destacou que, para ela, o banco já apertou a política monetária o suficiente para retornar a inflação à meta de 2% no médio prazo, alertando que um alta de juros ainda será sentida pela economia.

Nesta sexta, o comissário europeu para Economia, Paolo Gentiloni, afirmou que espera que a maioria dos Estados da União Europeia (UE) esteja em recessão no quatro trimestre deste ano. As perspectivas de 2023 enfraqueceram, a medida que a previsão é que a UE cresça apenas 0,3% em 2023. Segundo ele, a inflação deve atingir seu pico ainda em 2022. A ideia de contração econômica também foi mencionada pelo vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, que falou que uma recessão técnica é muito provável de ocorrer.

Também nesta sexta, o membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Fabio Panetta argumentou que a União Europeia deve fortalecer os investimentos direcionados para uma segurança energética.

Investidores também mantiveram no radar o anúncio do governo chinês sobre relaxar algumas restrições relacionadas à política de covid-zero, como a redução no período de quarentena para viajantes estrangeiros que chegam ao país e reduzindo o número de testes negativos para entrar no país em apenas um. Segundo análise da Capital Economics, a previsão é que, não há uma certeza sobre as consequências sobre o relaxamento mas, caso bem sucedida, a abordagem poderá dar fôlego ao setor de serviços. Caso não, terá de adotar uma resposta mais rigorosa que poderia ter sido evitada “caso restrições fossem aplicadas antes”.