O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,70%, a 438,26 pontos.
A decisão de alta de 50 pontos-base nos juros básicos pelo Fed e de 25 pontos-base pelo BoE no quarto aumento consecutivo deram apoio aos mercados no durante a sessão.
Analista-chefe para mercados na CMC Markets, Michael Hewson observa que as praças europeias apresentavam ganhos “decentes” até serem arrastadas pelo enfraquecimento de Nova York, que operam em baixa com cautela generalizada entre operadores.
Em Paris, o CAC 40 caiu 0,43%, a 6.368,40 pontos. Com lucro menor do que o esperado por analistas, os papéis do Crédit Agricole caíram 4,01% nesta quinta. O Société Générale perdeu 2,56%, mesmo com lucro surpreendendo positivamente. Já a Air France KLM subiu 2,05%, após reduzir prejuízo trimestral.
Em Milão, o UniCredit avançou 2,08%, mas não foi suficiente para garantir alta do FTSE MIB, que cedeu 0,60%, a 23.759,71 pontos. A Stellantis perdeu 0,72% na Bolsa italiana.
Na Alemanha, a Lufthansa (-2,54%) reduziu prejuízo no mesmo período. Já entre indicadores, as encomendas à indústria decepcionaram, com queda bem maior do que a prevista. Em Frankfurt, o DAX perdeu 0,49%, a 13.902,52 pontos.
Em Londres, o FTSE 100, porém, fechou em alta de 0,13%, a 7.503,27 pontos. Hewson observa que a queda da libra, que alcançou o menor nível em relação ao dólar desde meados de 2020, deu impulso adicional ao índice britânico. Depois de superar as expectativas de lucro, a Royal Dutch Shell avançou 3,06%.
Ainda entre balanços, em Bruxelas, a AB Inbev ganhou 0,95%, com resultados que também agradaram o mercado. Em Amsterdã, a ArcelorMittal cedeu 2,04%.
Nas praças ibéricas, o PSI 20 fechou em baixa de 0,72%, a 5789,51 pontos, e o IBEX 35 cedeu 0,77%, a 8.434,70 pontos, segundo dados preliminares.