As emissões de debêntures somaram R$ 56,3 bilhões de janeiro a março deste ano, crescimento de 86,1% em comparação ao mesmo período do ano passado e metade de todo o valor emitido neste ano até o momento. Foram 88 operações no período, o que significa uma média de R$ 639 milhões em cada operação.
Em um período marcado pelo aumento da taxa de juros e pela guerra na Ucrânia, as ofertas de ações somaram apenas R$ 11,3 bilhões, quase um terço do registrado no mesmo período do ano passado (R$ 32,9 bilhões). Uma série de empresas desistiram de realizar oferta, como CSN Cimentos, Madero, Bluefit Academias, entre outras.
De acordo com a CVM, o período foi marcado pela queda no indicador de apetite ao risco, que tem se mantido em patamares historicamente baixos.
Outro destaque do trimestre é o movimento de queda de performance e alta de volatilidade dos índices de títulos corporativos globais e emergentes.