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69% das empresas ativas são MEIs; para Economia, País não é mais hostil a empreendedor

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Estadão Conteúdos

Do total de empresas ativas no Brasil (19.373.257), 69% são de Microempreendedores Individuais (MEIs), um volume de 13.489.017. “O fato de ter grandes números de MEIs é resultado do sucesso de política pública de formalização para quem tinha atividade informal. Não há dificuldades em abrir empresas no Brasil”, disse o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, André Luiz Santa Cruz, durante entrevista coletiva.

De acordo com ele, as MEIs são atividades importantes, que geram empregos formais, inclusive, e muitas vezes são o embrião de um empreendimento que vai prosperar. “Além disso, sucesso do MEI é uma demonstração de resultado das políticas de ambiente de negócios. Quanto mais se melhora o ambiente de negócios, mais as pessoas se sentem estimuladas a empreender. Este é o retrato de nosso tempo. O Brasil não é mais um país hostil a quem quer empreender”, disse.

Das mais de 13 mil unidades MEI em funcionamento no Brasil, 1.114.826 foram abertas no primeiro quadrimestre deste ano, um aumento de 14,0% em relação aos últimos quatro meses de 2021, mas uma queda de 3,2% na comparação com igual período do ano passado. Estes dados fazem parte do Boletim do Mapa de Empresas do 1º Quadrimestre de 2022, divulgado há pouco pelo Ministério da Economia.

As sociedades Empresariais Limitadas somam 4.667.178 unidades, das quais 226.549 iniciaram as atividades entre janeiro e abril passado, um acréscimo de 3,2% ante o último quadrimestre de 2021 e de 19,1% sobre o primeiro. Já as Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (Eireli) totalizam 937.163, um aumento de 2.381 firmas no primeiro quadrimestre do ano (queda de 55,5% na comparação com o terceiro quadrimestre de 2021 e baixa de 92,4% ante igual período do ano passado).

O volume de sociedades anônimas no País é de 177.898, das quais 3.749 começaram a atuar no mesmo período do recorte do boletim -queda de 20,6% ante o período anterior e de 23,8% na comparação com iguais meses de 2021. No caso de cooperativas, houve abertura de portas de 880 unidades de janeiro a abril, para um total de 35.169. Isso representou uma baixa de 3,8% na comparação de setembro a dezembro de 2021, mas uma alta de 23,2% ante igual período do ano passado.

Por fim, o grupo “demais tipos de empresas” registrou 66.832 estabelecimentos no primeiro quadrimestre do ano, quando 1.742 entraram em operação – queda de 40% e de 32,5%, respectivamente.