Um dos sonhos mais buscados por quem investe para o longo prazo é viver de renda passiva dos seus investimentos no futuro e ter uma aposentadoria mais tranquila.

Para conseguir essa indepedência financeira é necessário investir em ativos que te proporcionam a renda passiva desejada para ser independente, financeiramente falando.

Conseguir uma renda satisfatória entrando periodicamente na sua conta bancária é o sonho de muitas pessoas. Quem não quer viver de renda passiva, não é verdade?

Então, a seguir, alguns investimentos sobre os quais você deveria olhar com mais atenção e pesquisar mais a fundo.

Lembrando que o melhor investimento para gerar renda passiva para uma pessoa talvez não seja o mesmo para outra. Portanto: não existe o melhor ou o pior investimento, mas existe aquele que é mais adequado e que se encaixa melhor dentro das suas necessidades e desejos.

Os valores matemáticos mostrados a seguir são meramente ilustrativos, apenas para exemplificar os conceitos de cada investimento. Não se leva em conta fatores de mercado ou outras variáveis que podem influenciar os cálculos. Consulte sempre um assessor de investimentos para sanar as dúvidas.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Quando o assunto é renda mensal, o investimento número 1 que vêm à cabeça de 8 em cada 10 investidores são os Fundos Imobiliários. Muitas pessoas costumam comprar imóveis para receber aluguel e, assim, complementar ou garantir sua renda mensal. Imagine agora, se você pudesse comprar imóveis como Shoppings, Galpões Logísticos, Edifícios Comerciais, Terras Agrícolas etc.

Com os Fundos Imobiliários você compra cotas de imóveis, ou seja, você passa a ser dono(a) de parte daquele imóvel. Em outras palavras: você está comprando pedaços do imóvel, ou seja, não precisa comprá-lo inteiro para você.

Neste caso, portanto, a matemática é extremamente simples: quanto mais pedaços você tiver, mais aluguel você recebe. Tudo dependerá do tamanho da sua participação no imóvel. Vire um colecionador(a) de cotas de fundos imobiliários e sua renda mensal estará formada.

Um exemplo mais palpável: digamos que você deseja receber uma renda mensal de R$ 1 mil. Considerando um Fundo Imobiliário hipotético que paga R$ 1,10 por cota, logo, para receber R$ 1 mil, você deverá ter 910 cotas deste fundo. Imaginando que cada cota custa um valor de R$ 162,59, logo, será necessário você investir R$ 148 mil aproximadamente, nesse fundo.

Destaque para esses ativos: os fundos imobiliários devem pagar aos cotistas os valores com frequência mensal, por isso eles são o top 1 quando o assunto é renda passiva.

Não se esqueça de que há ainda a valorização das cotas dos imóveis no longo prazo, ou seja, você recebe renda passiva e constitui parte da sua carteira.

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Ações

O conceito de investir em ações é simples: tornar-se sócio de empresas listadas na bolsa. E, como você é acionista daquela empresa, você se torna também dono dela. Nada mais justo, portanto, em ter direito a receber os lucros proporcionais ao tamanho da sua participação como Sócio naquela empresa.

Sendo assim, a partir do momento que você coleciona ações, poderá juntar uma quantidade suficiente para que os rendimentos das empresas sejam maiores ou iguais aos valores que você deseja receber mensalmente, de forma similar ao que falamos com os fundos imobiliários.

Colecione esse tipo de ativo, eles também são poderosos para geração de renda passiva.

Existem setores consagrados na Bolsa de Valores famosos por empresas boas pagadoras de dividendos: ações do setor bancário, setor de energia, saneamento, entre outros.

Vamos a mais um exemplo: imagine que as ações da empresa MRVP4 custam R$36,66 e foram anunciados os pagamentos de R$ 2,98 por ação. Logo, para receber R$ 1 mil de renda, você deveria ter aproximadamente R$ 12 mil investidos nessa empresa. Sem falar a valorização do preço das ações que tendem a ser ainda mais poderosos no longo prazo.

A periodicidade dos pagamentos de dividendos depende muito de cada empresa. Por isso, é importante montar uma carteira de ações. Há empresas que pagam de forma trimestral, semestral, anual.

Tesouro Direto e Crédito Privado

Você já deve estar se perguntando: como o Tesouro Direto pode me pagar renda?

Pois é, o investimento queridinho dos investidores que saem da poupança pode fazer muito mais por você do que você imagina. Não o negligencie!

Alguns Títulos do Tesouro possuem o chamado Cupom Semestral. Isso significa que, ao emprestar seu dinheiro para o governo, ele deverá amortizar essa dívida com você semestralmente, te pagando um cupom (leia-se um percentual de juros).

Exemplo: digamos que o cupom de NTN-B (Tesouro IPCA+) seja 6% ao ano. Para que você receba R$ 1 mil por mês, você deveria ter aplicado R$ 200 mil aproximadamente, pois seriam pagos R$ 12 mil num ano (R$ 6 mil em cada semestre). E você ainda começa a formar parte do seu patrimônio com ganho de juros reais (acima da inflação).

De forma similar, os Títulos de Crédito Privado também possuem esse tipo de características. Apenas relembrando que Crédito Privado significa você emprestar dinheiro para empresas. Aqui cabem os títulos de Debêntures, CRI, CRA, entre outros.

Agora que você já sabe sobre alguns títulos que podem te ajudar a alcançar sua independência financeira, direcionando seus investimentos para esse objetivo.

Numa composição bem planejada e num portfólio em que você misture esses elementos, sua independência financeira estará mais perto do que você imagina!

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