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Moedas Globais: índice DXY do dólar avança, com fraqueza do euro e dados dos EUA

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Estadão Conteúdos

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta nesta sexta. Além de indicadores melhores que o previsto nos Estados Unidos, o movimento foi influenciado pela fraqueza do euro, após o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha frustrar as expectativas.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 113,94 ienes, o euro caía a US$ 1,1559 e a libra tinha baixa a US$ 1,3685. O DXY subiu 0,83%, a 94,123 pontos, com ganho semanal de 0,38%.

Na agenda de indicadores, o PIB da zona do euro cresceu 2,2%, acima da previsão de 2,0% dos analistas, mas a Capital Economics previu que a economia local perderá fôlego, enquanto a inflação deve ganhar força, por questões como gargalos no lado da oferta e a demanda global mais fraca.

Na Alemanha, o PIB avançou 1,8% na mesma comparação, abaixo da previsão de alta de 2,1%. Além de gargalos na oferta, a covid-19 pesou no resultado, segundo o Commerzbank.

Já nos EUA, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) subiu a 68,4 em outubro, acima da previsão dos analistas. O índice de sentimento do consumidor, elaborado pela Universidade de Michigan, recuou a 71,7 na leitura final de outubro, mas superou as expectativas. Após os dados, o dólar se fortaleceu mais.

O BBH comentou que o dólar retomava força, ajustando perdas ante o euro após a decisão de ontem do Banco Central Europeu (BCE). Na próxima quarta-feira, haverá ainda decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), com expectativa de anúncio oficial do início da redução nas compras de bônus (“tapering”).