“Não vamos abrir esse número porque eu acordei e decidi. É um processo que vem sendo trabalhado com força desde 2014, quando abríamos 130 lojas, até chegar aos 240 de 2019”, diz Pousada.
A varejista, que é a líder do setor e abriu distância em relação às concorrentes, encerrou o segundo trimestre com 2.374 unidades. Caso a expectativa de abertura de 240 seja cumprida – e Pousada diz que irá acontecer -, a empresa superará as 2.500 unidades neste ano.
No entanto, o executivo admite que a expansão precisa ocorrer em outras regiões do Brasil. A empresa é a líder em São Paulo, principal mercado do País, com 25,9%, e também tem uma fatia relevante no Centro-Oeste, com 16,9%. Em todas as outras regiões, possui menos de 10% do mercado.
“Estamos crescendo com força em lugares como o Rio Grande do Sul e o interior tanto do Norte quanto do Nordeste. A expansão dos próximos anos aumentará a participação desses lugares”, diz Pousada.
Mais do que ter uma farmácia em cada esquina, a RD quer ampliar a sua rede para potencializar o seu comércio eletrônico. Isso porque 80% das vendas digitais partem das lojas, que acabam funcionando como centros de distribuição.
SERVIÇOS. E uma das linhas que a RD pretende explorar é o conceito de “Nova Farmácia”, com o aumento do número de serviços e iniciativas para reter os consumidores. Uma delas é o programa de fidelidade Stix, que tem clientes que compram quatro vezes mais do que um consumidor convencional. Além disso, a empresa pretende acelerar o marketplace, tanto em número de vendedores quanto de produtos. Hoje, a RD tem 230 vendedores e 60 mil produtos disponíveis em sua plataforma.
Mesmo com a crise, para a corretora XP as ações das redes de farmácias tendem a se sair melhor em momentos conturbados. “A RD tem um forte posicionamento de mercado e é um lugar bom para se estar exposto em um momento de volatilidade”, escreveu a analista Danniela Eiger. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.