O Cebds lembrou que o setor empresarial brasileiro defendia desde a Cúpula do Clima, em abril deste ano, que o Brasil antecipasse sua meta de neutralidade climática – ou seja, a data em que todas as emissões de gases do efeito estufa estivessem neutralizadas, seja pela eliminação dessas emissões ou pela compensação.
“Por isso, o anúncio de que o país tornará oficial o ano de 2050 como data limite para a neutralidade é positivo. É importante que esse compromisso venha acompanhado de um plano, metas e métricas claros, que aumentem agora a ambição climática do país”, afirmou o Cebds por meio da nota.
O grupo entende que a antecipação é essencial para o País ser bem-sucedido, aliada ao fim do desmatamento ilegal e à criação de um mercado regulado de carbono.
Em setembro deste ano, o Cebds divulgou carta assinada por líderes de grandes empresas brasileiras e estrangeiras e de entidades setoriais defendendo objetivos climáticos ambiciosos e o protagonismo do País nas negociações do clima. O documento foi publicado pela Broadcast/Estadão.