“O número de manifestantes presentes nas imediações do Porto diminuiu consideravelmente”, disse a SPA em nota enviada à imprensa. Desde ontem, transportadores autônomos da Baixada Santista interromperam as atividades em meio à paralisação nacional da categoria e realizam manifestações próximas ao porto.
Segundo a SPA, cerca de 80% dos navios atracados (40) operam sem qualquer restrição. Os outros 20% operam em menor escala em virtude da cautela de transportadoras e embarcadores no acesso ao complexo portuário “diante do temor de represálias”. “A Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Portuária ainda seguem oferecendo escolta para garantir a melhor segurança do fluxo de caminhões que acessa e deixa o Porto”, disse a administradora do complexo portuário de Santos.
Mais cedo, o presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Luciano Santos, disse ao Broadcast Agro que os 2 mil caminhoneiros associados ao sindicato seguem parados. “Aguardando resposta do governo”, pontuou Santos. Ocupação, invasão ou permanência de grevistas nas instalações portuárias e acessos terrestres e marítimos do Porto de Santos estão proibidas judicialmente.