Segundo a empresa, o resultado deveu-se principalmente à contabilização dos contratos renovados pela Lei 12.783/2021, como resultado do reperfilamento do componente financeiro de R$ 4,8 bilhões da Rede Básica Sistema Existente (RBSE), e da contabilização de R$ 4,2 bilhões relativos à repactuação do risco hidrológico (GSF, da sigla em inglês), além da reversão de impairments de R$ 454 milhões.
Por outro lado, esses efeitos positivos foram impactados por R$ 9,4 bilhões em provisões para contingências, sendo R$ 9 bilhões referentes a incremento de empréstimo compulsório.
Entre julho e setembro, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, da sigla em inglês) totalizou R$ 5,6 bilhões, alta de 186,15%.
A receita de vendas atingiu R$ 9,956 bilhões no período, 50,25% superior ao mesmo intervalo do trimestre de 2020.
No período, a energia comprada para venda reverteu o valor negativo de R$ 563,925 milhões de um ano antes e totalizou R$ 2,360 bilhões. A estatal elétrica desembolsou R$ 627,476 milhões no terceiro trimestre do ano, uma alta de 18,80% na mesma base de comparação.
Já os investimentos realizados pela Eletrobras subiram 46,84% e somaram R$ 1 bilhão, sendo R$ 570 milhões no segmento de geração, R$ 375 milhões para os projetos de Angra 3 e R$ 139 milhões destinados à manutenção. Para a área de transmissão foram empregados R$ 378 milhões, sendo R$ 300 milhões destinados para reforços e melhorias.