Nas aberturas do IPA-M por estágios de processamento, a principal aceleração partiu dos bens intermediários (1,89% para 3,41%), puxados pelo subgrupo de materiais e componentes para a manufatura (1,46% para 2,52%). Os bens finais avançaram de 1,0% para 1,18%, devido à aceleração de combustíveis para o consumo (1,01% para 8,19%).
As matérias-primas brutas reduziram o ritmo de queda no período (-3,41% para -2,10%), puxadas pelo desempenho do minério de ferro (-16,88% para -3,33%), trigo em grão (-2,08% para 1,26%) e algodão em caroço (0,91% para 1,60%). Em contrapartida, ajudaram a manter o grupo em deflação o leite in natura (2,45% para -5,67%), soja em grão (0,48% para -1,58%) e bovinos (-3,71% para -6,82%).
Influências
As principais influências para cima no IPA-M na segunda prévia de novembro foram óleo diesel (5,41% para 9,26%), gasolina automotiva (0,70% para 9,61%), café em grão (6,99% para 6,72%), adubos ou fertilizantes (6,28% para 6,08%) e cana de açúcar (3,97% para 2,21%).
Em contrapartida, ajudaram a conter a aceleração do índice milho em grão (-3,59% para -3,74%) e soja em grão (0,48% para -1,58%), além do minério de ferro, bovinos e leite in natura.
IPC-M
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) desacelerou de 0,98% para 0,82% entre a segunda prévia de outubro e a de novembro, informou a FGV. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice tiveram decréscimo nas taxas no período.
O destaque ficou com a desaceleração do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,06% para -0,37%), puxado pela deflação da passagem aérea (24,08% para -3,01%), o item com maior impacto para baixo na divulgação.
A FGV também registrou arrefecimento dos preços de Alimentação (1,04% para 0,51%), devido a frutas (3,50% para -2,42%); Habitação (0,97% para 0,50%), com alívio da tarifa de eletricidade residencial (2,57% para 0,19%); Comunicação (0,33% para 0,16%), puxada por tarifa de telefone residencial (3,18% para 1,74%); e Despesas Diversas (0,29% para 0,22%), devido a serviços bancários (0,25% para 0,05%).
Em contrapartida, aceleraram no período os grupos Transportes (1,05% para 2,75%), puxado por gasolina (1,87% para 6,63%); Vestuário (0,36% para 0,86%), com roupas (0,23% para 0,73%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,15% para 0,21%), devido à alta de artigos de higiene e cuidado pessoal (0,0% para 0,59%).
Influências
Além da passagem aérea, ajudaram a puxar para baixo do IPC-M na segunda prévia de novembro o leite tipo longa vida (0,36% para -2,17%), mamão papaya (13,56% para -11,16%), costela bovina (-0,08% para -3,14%) e banana-prata (2,23% para -3,97%).
Em contrapartida, impediram uma desaceleração mais forte do índice o etanol (3,51% para 7,32%), tomate (15,07% para 12,28%), gás de botijão (4,03% para 3,26%) e condomínio residencial (1,0% para 1,37%), além da gasolina.
INCC-M
A aceleração do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) na segunda prévia de novembro (0,33% para 0,60%) foi puxada pelo grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços (0,46% para 0,99%), informou FGV.
Dentro do grupo, o subíndice de materiais e equipamentos avançou de 0,48% para 1,08%, enquanto o subíndice de serviços passou de 0,33% para 0,52%. Em contrapartida, o grupo de Mão de Obra mostrou alívio marginal na taxa, de 0,21% para 0,19%.
O INCC-M acumula alta de 13,56% em 2021 e de 14,57% nos 12 meses encerrados em novembro, considerando a segunda prévia. O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços sobe 20,71% no ano e 22,84% em 12 meses, enquanto o de Mão de Obra avança 6,75% e 6,81%, respectivamente.
Influências
Na segunda prévia de novembro, puxaram a aceleração do INCC-M os itens elevador (0,65% para 2,07%), condutores elétricos (-0,53% para 3,69%), vergalhões e arames de aço carbono (-2,35% para 0,94%), tubos e conexões de PVC (0,07% para 1,76%) e ferragens para esquadrias (1,16% para 2,08%). Em contrapartida, a desaceleração de tubos e conexões de ferro e aço (-0,75% para -1,93%) ajudou a conter a alta.