Em nota, a Boa Vista afirmou que o resultado veio em linha com as expectativas, dado o enfraquecimento contínuo dos fatores condicionantes do varejo. “A confiança dos comerciantes até melhorou no período, mas isso se deveu a uma percepção mais otimista em relação ao futuro. O consumidor, por sua vez, não está mais confiante hoje e está mais descrente de que o cenário irá mudar para melhor nos próximos meses.”
A pressão inflacionária e a elevação dos juros também contribuíram para o resultado, acrescenta a instituição. O cenário deve permanecer negativo em novembro e dezembro, com o varejo em uma posição desconfortável e sem fatores que sugiram alguma melhora. A situação é agravada pelo fim do auxílio emergencial, que teve a última parcela paga em outubro.
“O Auxílio Brasil entrou em vigor, mas o valor do benefício ainda não é de R$ 400, algo que depende do avanço da PEC dos Precatórios. Em resumo, não se pode esperar muito dos resultados que estão por vir até o final do ano. Talvez, nem mesmo dos resultados de 2022”, alerta a Boa Vista.