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Estoque de crédito sobe 1,5% em outubro ante setembro para R$ 4,497 tri, diz BC

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Estadão Conteúdos

O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro subiu 1,5% em outubro ante setembro, para R$ 4,497 trilhões, informou nesta sexta-feira, 26, o Banco Central (BC). Em 12 meses, houve alta de 16,0%.

Em outubro ante setembro, houve elevação de 1,9% no estoque para pessoas físicas e crescimento de 0,9% no estoque para pessoas jurídicas.

De acordo com o BC, o estoque de crédito livre avançou 1,7% em outubro, enquanto o de crédito direcionado apresentou alta de 1,2%. No crédito livre, a expansão foi de 2,2% no saldo para pessoas físicas no mês passado. Para as empresas, o estoque avançou 1,2% no período.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 53,0% para 53,2% na passagem de setembro para outubro.

Habitação e veículos

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,2% em outubro ante setembro, totalizando R$ 798,459 bilhões, informou o Banco Central.

Em 12 meses até outubro, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 14,5%.

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física subiu 1,2% em outubro ante setembro, para R$ 238,264 bilhões. Em 12 meses, houve alta de 12,3%.

Setores

O saldo de crédito para as empresas do setor de agropecuária subiu 2,3% em outubro, para R$ 39,034 bilhões, informou o Banco Central.

Já o saldo para a indústria avançou 0,3%, para R$ 750,701 bilhões. O montante para o setor de serviços teve alta de 1,1%, para R$ 1,109 trilhão.

No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), o saldo subiu 31,4%, aos R$ 13,189 bilhões.

Setor não financeiro

O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro subiu 0,8% em outubro ante setembro, para R$ 13,175 trilhões. O montante equivale a 155,8% do PIB do Brasil, conforme dados divulgados pelo Banco Central.

O crédito ampliado inclui, entre outras, as operações de empréstimos feitas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as operações com títulos públicos e privados. A medida permite uma visão mais ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando, ao abarcar não apenas os empréstimos bancários.

No caso específico de empresas, o saldo do crédito ampliado cresceu 2,6% em outubro ante setembro, para R$ 4,637 trilhões. O montante equivale a 54,8% do PIB.

BNDES

O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas teve baixa de 0,1% em outubro ante setembro, somando R$ 377,870 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses, a queda acumulada é de 3,3%.

Em outubro, houve alta de 0,5% nas linhas de financiamento agroindustrial do BNDES, queda de 0,1% no financiamento de investimentos e recuo de 2,6% no saldo de capital de giro.

Concessões

As concessões dos bancos no crédito livre caíram 1,2% em outubro ante setembro, para R$ 383,5 bilhões, informou o Banco Central. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o avanço foi de 19,3% e, nos 12 meses até outubro, a alta foi de 15,4%.

Estes dados, apresentados hoje pelo BC, não levam em conta ajustes sazonais. Em outubro, no crédito para pessoas físicas, as concessões caíram 0,2%, para R$ 193,8 bilhões. Em 12 meses até outubro, há alta de 17,2%.

Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões recuaram 2,2% em outubro ante setembro, para R$ 189,8 bilhões. Em 12 meses até outubro, o avanço é de 13,5%.