O projeto garante a redução de encargos cobrados sobre a folha de salários para 17 setores da economia até dezembro de 2023.
Defensores do texto apontam a necessidade da desoneração para evitar demissões. Juntos, os 17 setores (incluindo call center, comunicação, tecnologia da informação, transporte, construção civil, têxtil) empregam 6 milhões de trabalhadores.
“É um projeto importante porque ele alcança setores com alto índice de empregabilidade, daí a razão de ser do projeto e do seu mérito”, disse Pacheco em coletiva de imprensa após uma reunião com representantes de setores beneficiados pela medida.
O presidente Jair Bolsonaro já se manifestou favoravelmente à prorrogação.
O benefício termina em dezembro deste ano e, se a proposta for aprovada, será garantido até o fim de 2023.
A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, que abre um espaço fiscal de R$ 106,1 bilhões em 2022, deve ser suficiente para compensar a falta de arrecadação causada pela desoneração, de acordo com Pacheco.