Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro avançou 0,04%, a US$ 1.785,50 por onça-troy.
Além do apoio do dólar, o Commerzbank afirma que houve mais demanda por contratos de ouro em ETFs, revertendo os recentes fluxos de saída. O banco alemão também cita que o metal precioso ganhou tração como ativo de segurança em meio a tensões geopolíticas entre EUA e Rússia envolvendo o conflito do país governado por Vladimir Putin com a Ucrânia.
Até a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de novembro nos EUA, na próxima sexta-feira (10), o ouro deve se mover apenas moderadamente, completa o Commerzbank.
“Com a expectativa de que a inflação americana permaneça elevada nos primeiros meses de 2022, o mercado precificará um aperto monetário do Federal Reserve (Fed) mais agressivo, mas esperamos que, no fim das contas, a visão se prove hawkish demais”, diz o TD Securities. Ao esperar uma correção no ano que vem em ativos que influenciam o ouro, como o dólar e os juros dos Treasuries, o banco canadense avalia que a perspectiva de longo prazo para o metal segue positiva.