Segundo estudos preliminares, três doses do imunizante da Pfizer com BioNTech demonstraram capacidade de proteção contra a nova cepa, mas o esquema de duas injeções teve nível “significativamente menor” de atividade neutralizante.
A notícia, divulgada ontem, forneceu suporte aos mercados asiáticos e empurrou para segundo plano preocupações quanto novas restrições à mobilidade, além da crise de liquidez no mercado imobiliário chinês.
Na China continental, a bolsa de Xangai encerrou a sessão com ganho de 0,98%, a 3.673,04 pontos. Menos abrangente, Shenzhen subiu 0,87%, a 2.543,16 pontos. Em Taiwan, o índice Taiex se elevou 0,46%, a 17.914,12 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 1,08%, a 24.254,86 pontos. Volátil nos últimos dias, o papel da Evergrande saltou 4,05%, em recuperação parcial após o tombo da véspera, em meio a dificuldades da incorporadora de honrar compromissos financeiros. A Fitch rebaixou o rating da Kaisa, que deixou de pagar US$ 400 milhões e teve negociações suspensas na bolsa do território semiautônomo.
Na Coreia do Sul, o Kospi teve o sétimo dia consecutivo de ganhos e aumentou 0,93%, a 3.029,57 pontos, na máxima do dia, em Seul. As aéreas Asiana Airlines (+4,08%) e Korean Air Lines (+1,89%) estiveram entre os destaques do pregão, em meio ao arrefecimento dos temores quanto ao impacto da Ômicron na aviação.
Exceção ao clima positivo na região, o índice Nikkei, em Tóquio, perdeu 0,47%, a 28.725,47 pontos, na mínima intraday. As montadoras Isuzu Motors e Toyota caíram 2,58% e 0,56%, respectivamente, enquanto Tokyo Electron baixou 0,45%.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sydney, recuou 0,28%, a 7.384,50 pontos.