“Essa é a quinta taxa negativa (seguida) para São Paulo”, observou Bernardo Almeida, gerente da pesquisa no IBGE.
Nos cinco meses de perdas, a indústria paulista acumulou uma retração de 8,8%. No mês de outubro, os setores de produtos alimentícios e de máquinas e equipamentos puxaram o mau desempenho em São Paulo.
“A indústria de São Paulo já opera 26,8% abaixo do pico alcançado em março de 2011”, ressaltou Almeida.
Na passagem de setembro para outubro, as demais perdas ocorreram nas indústrias de Santa Catarina (-4,7%), Pará (-4,2%), Minas Gerais (-3,9%) e Espírito Santo (-1,0%).
Na direção oposta, houve expansão na Região Nordeste (5,1%), Mato Grosso (4,8%), Ceará (4,1%), Rio Grande do Sul (2,7%), Bahia (2,7%), Pernambuco (1,6%), Paraná (0,6%), Amazonas (0,4%) e Rio de Janeiro (0,1%). A produção em Goiás ficou estável (0,0%).
Na média global, a indústria nacional recuou 0,6% em outubro ante setembro.