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Brasil deve colher recorde de soja em 2022 com alta de 3,4% ante 2021, diz IBGE

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Estadão Conteúdos

O Brasil deve colher novo recorde de soja em 2022, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro, divulgado nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção da soja deve totalizar 138,8 milhões de toneladas, uma alta de 3,4% em relação a 2021, ou 4,5 milhões de toneladas a mais.

O IBGE espera aumentos também em 2022 na produção de milho 1ª safra (alta de 13,9% ante 2021, 3,6 milhões de toneladas a mais, totalizando 29,2 milhões de toneladas), milho 2ª safra (alta de 28,4% ante 2021, mais 17,8 milhões de toneladas, somando ao todo 80,2 milhões de toneladas), algodão herbáceo em caroço (alta de 4,3%, mais 253,5 mil toneladas, para um total de 6,1 milhões de toneladas), sorgo (alta de 12,2%, mais 291,1 mil toneladas, para 2,7 milhões de toneladas), feijão 1ª safra (alta de 10,7%, mais 124,5 mil toneladas, para um total de 1,3 milhão de toneladas) e feijão 2ª safra (alta de 4,0%, mais 40,8 mil toneladas, para 1,1 milhão de toneladas).

Na direção oposta, são esperados recuos na produção do arroz (-4,2%, 490,2 mil toneladas a menos, para um total de 11,1 milhões de toneladas), feijão 3ª safra (-0,9%, 5,2 mil toneladas a menos, para 591,5 mil toneladas) e trigo (-8,5%, 666 mil toneladas a menos).

O segundo prognóstico para a produção agrícola estima que a safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas totalize 278 milhões de toneladas em 2022, um crescimento de 10% em relação a 2021, ou 25,2 milhões de toneladas a mais.

A área prevista será maior para a soja em grão (2,7%), milho em grão 1ª safra (3,3%), milho em grão 2ª safra (4,2%), algodão herbáceo em caroço (3,1%), feijão 1ª safra (0,4%) e feijão 3ª safra (1,3%). A área deve ser menor para o arroz em casca (-0,4%), sorgo (-0,4%) e trigo (-2,0%).