Agora pela manhã, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que as projeções do mercado para o IPCA de 2022 permaneceram em 5,02%, porcentual acima do teto da meta para o ano que vem (5%). Para 2023, as estimativas desaceleraram de 3,50% para 3,46%. Já a projeção para a taxa Selic em 2022 foi elevada de 11,25% para 11,50%, enquanto a previsão para 2023 ficou estável, em 8,00%.
Na última semana, o mercado de juros teve movimentos distintos ao reagir primeiro ao tom duro do comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) e, depois, ao IPCA de novembro próximo do piso das estimativas. Dados fracos da economia brasileira, que se encontra em recessão técnica, favoreciam estimativas mais brandas para o aperto monetário praticado pelo BC. Mas a sinalização da autoridade monetária de que seguiria persistindo a convergência da inflação para as metas freou esse movimento, ainda que pontualmente.
A manhã de segunda-feira é de viés predominantemente positivo no exterior, com os índices da Bolsa de Nova York avançando no pré-mercado. Os juros dos Treasuries avançam moderadamente nos vencimentos curtos e recuam nos trechos longos, com o investidor à espera das decisões do Fed sobre “tapering” e juros no país. O dólar avança sobre moedas fortes e recua ante a maioria das divisas de países emergentes e exportadores de commodities, num dia de queda dos preços do petróleo.
Às 9h25, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2023 tinha taxa de 11,40%, ante 11,43% do ajuste de sexta-feira. O contrato de janeiro de 2025 projetava 10,36%, contra 10,42%. A taxa do DI para janeiro de 2027 era de 10,30%, contra 10,34% do ajuste anterior.