O índice DXY, que mede a divisa americana frente seis moedas competitivas, fechou em alta de 0,26%, a 96,571 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro caía a US$ 1,1257, a libra tinha alta de US$ 1,3224, e o dólar subia a 113,74 ienes.
Para o BBH, os mercados estão “claramente” marcando suas posições à frente de diversas decisões de bancos centrais nesta semana. A principal tendência de um dólar mais forte segue intacta, prevê o banco.
Um anúncio de que o Fed irá acelerar o ritmo do tapering, processo de redução do volume de compra de ativos, deve continuar a apoiar a divisa americana, avalia o ING. A aceleração do tapering e uma atualização no gráfico de pontos deve permitir aos mercados estabilizar suas visões sobre o ciclo de aperto monetário iniciar na metade do próximo ano.
Já a introdução de um terceiro programa de compra de ativos pelo Banco Central Europeu (BCE) pode pesar sobre o euro, diz o ING. Hoje, o euro chegou a ganhar força ante o dólar após a Eurostat informar o primeiro aumento da produção industrial da zona do euro em três meses. O movimento, porém, não se sustentou ao longo da sessão.
Para a libra, a expectativa é que haja um risco negativo moderado, uma vez que os mercados já precificaram, quase completamente, uma alta na taxa básica de juros pelo BoE nesta semana, afirmam analistas do ING.
Entre as emergentes, o peso argentino recuou ante o dólar, apesar da inflação da Argentina ter desacelerado em novembro ante outubro.