O índice DXY, que mede o dólar ante seis rivais, caiu 0,49%, a 96,042 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro subia a US$ 1,1336 e a libra, a US$ 1,3322, enquanto do dólar caía a 113,63 ienes.
Além de manter sua taxa de juros a 0% ao ano, o BCE anunciou que irá reduzir gradualmente seu programa de compra de ativos. A presidente da instituição, Christine Lagarde, afirmou ser improvável que o juros seja elevado em 2022. Ainda assim, para o analista Joe Manimbo, da Western Union, o euro ganhou tração ante o dólar dada a sutil sinalização de que o aumento dos juros pode ocorrer antes do previsto pelo mercado.
Já o BoE elevou seu juro básico de 0,10% para 0,25%, surpreendendo a maior parte do mercado, e garantiu forças à libra. Segundo monitoramento do CME Group, a maioria das apostas segue de que a próxima alta se dará apenas em fevereiro de 2022. Na análise do Commerzbank, a decisão do banco central inglês expõe a preocupação com a alta inflacionária, apesar dos temores com o impacto da cepa ômicron do coronavírus sobre a economia.
O dólar também estendeu suas perdas frente o peso mexicano, depois do Banco Central do México (Banxico) elevar sua taxa básica de juros de 5,0% para 5,5%.
Ainda entre emergentes, a lira turca recuou ante a divisa americana. Na contramão dos demais bancos centrais, a autoridade monetária turca cortou seu juros básico, mesmo com a alta inflação no país. Além disso, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou aumento do salário mínimo em 50% no ano que vem. No horário citado, o dólar subia a 15,6885 liras turcas, ante 14,8736 no fim da tarde de ontem.