Para 2021, a mediana cedeu marginalmente de 10,02% para 10,01%, mas é quase o dobro da banda superior do objetivo inflacionário (5,25%). A estimativa era de 10,18% há quatro semanas.
Considerando as 29 respostas nos últimos cinco dias úteis, a expectativa para o IPCA de 2021 passou de 10,00% para 9,96%. Para 2022, foram feitas 28 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa variando de 4,98% para 4,97%.
Após semanas de desaceleração na esteira do tom mais duro do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, a expectativa mediana para 2023 voltou a subir e a se afastar do centro da meta do ano que vem (3,25%), passando de 3,38% para 3,41%. Para 2024, a mediana continuou em 3,00%.
Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% e 3,10%, respectivamente. A meta para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 o objetivo é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 10,2% em 2021, 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.
Outros meses
Os economistas do mercado financeiro reduziram a previsão para o IPCA em dezembro de 2021, de alta de 0,69% para 0,68%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,72%.
Para janeiro, a projeção no Focus passou de alta de 0,48% para 0,47%, de 0,55% há quatro semanas. O Relatório Focus também trouxe revisão na projeção para o IPCA em fevereiro de 2022, que subiu de 0,70% para 0,71%. Há um mês, estava em 0,69%
A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de alta de 5,11% para 5,07% de uma semana para outra – há um mês, estava em 5,36%.