“Apesar de começar 2021 com uma base sólida, o setor industrial encerrou o ano em contração. As empresas reduziram a produção e em geral interromperam os esforços de reabastecimento, já que a recuperação da demanda antecipada não se concretizou”, afirma a diretora associada de Economia da IHS Markit, Pollyanna Lima, em nota.
Em dezembro, os subíndices de vendas e produção caíram pelo terceiro mês consecutivo. O PMI também captou queda da compra de insumos, diante da baixa demanda e das pressões de custos. Os preços dos insumos cresceram, mas no ritmo mais lento em 17 meses, e o ritmo de criação de empregos desacelerou.
Com a redução das vendas, as empresas consultadas pela IHS Markit informaram que alocaram seus recursos em negócios pendentes, o que fez com que o subíndice de pedidos em atraso tivesse a sétima queda seguida. As empresas também afirmaram que houve uma recuperação sólida da demanda internacional.
Os fabricantes informaram que estão otimistas para 2022, com previsão de aumento da produção, na esteira de melhores condições climáticas e de uma recuperação esperada para o setor automotivo.