O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, encerrou a sessão com ganho de 0,07%, a 494,35 pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC 40 avançou 0,81%, a 7.376,37 pontos, puxado por ações da Renault (+5,31%) e Carrefour (+5,09%).
O PMI composto da zona do euro caiu de 55,4 em novembro para 53,3 em dezembro, segundo pesquisa final divulgada hoje pela IHS Markit. De acordo com a Capital Economics, os resultados mostram que a economia da região terminou 2021 com crescimento “fraco”. Na Alemanha, o índice caiu de 52,7 em novembro para 48,7 em dezembro.
Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 0,74%, a 16.271,75 pontos. O FTSE MIB, de Milão, também ganhou 0,74%, a 28.162,67 pontos. Em Londres, o índice FTSE 100 aumentou 0,16%, a 7.516,87 pontos, com ações da Ocado e Anglo American subindo 3,18% e 2,76%, respectivamente.
De acordo com o Rabobank, tem uma melhora no apetite por risco em meio a uma visão mais otimista sobre a Ômicron, que prevê uma transição mais rápida de pandemia para endemia de covid-19, embora o mundo tenha registrado recentemente números recordes de doenças. “Essencialmente, temos visto sinais de que a Ômicron provavelmente não é tão problemática quanto temíamos inicialmente”, disse Hani Redha, gerente de portfólio da PineBridge Investments.
O foco dos investidores está mudando da nova variante para movimentos dos bancos centrais globais para apertar a política monetária à medida que as economias se recuperam ainda mais. Hoje, há expectativa para a ata da última reunião de política monetária do Fed. Ontem, cresceram as apostas de que o BC americano poderá começar a elevar seus juros básicos já a partir de março.
Nas praças ibéricas, o Ibex 35, de Madri, recuou 0,06%, a 8.790,80 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, registrou queda de 0,31%, a 5652,68 pontos, com papéis da EDP renováveis e Greenvolt Energia caindo 3,35% e 2,54%, respectivamente.
*Com informações da Dow Jones Newswires