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Ouro fecha em alta, com recuo de juros dos Treasuries e dólar e demanda chinesa

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Estadão Conteúdos

O contrato mais líquido do ouro fechou em forte alta nesta quarta-feira, em sessão na qual o metal é impulsionado por um recuo nos rendimentos dos Treasuries e do dólar ante rivais. Além disso, a demanda chinesa é apontada como outro fator para o avanço da commodity, especialmente na medida em que o Ano Novo local se aproxima.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro subiu 1,70%, a US$ US$ 1.843,20 por onça-troy.

O Commerzbank destaca o papel do avanço do dólar, que torna a commodity mais cara, e dos rendimentos dos Treasuries, concorrentes como ativos seguros, para o ouro nos últimos dias.

O movimento acompanha em grande parte a maior expectativa por uma alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Para o banco alemão, “os participantes do mercado esperam mais sinais do Fed sobre sua futura política monetária e provavelmente permanecerão mais à margem até então. Se a especulação da taxa de juros persistir, uma nova queda de preços do ouro está nos planos”.

De acordo com o TD Securities, a demanda chinesa também é um fator que está contribuindo para a alta do ouro. “À medida que nos aproximamos do Ano Novo Chinês, a demanda física permanece extremamente forte”, destaca.

Por sua vez, o banco de investimentos também lembra o Fed, e avalia que à medida que o mercado continua a incluir aumentos adicionais nas taxas de juros da autoridade, com um total de quatro aumentos precificados para 2022 e um quase certo aumento das taxas de março, “os metais preciosos parecem vulneráveis”.