Acompanhando os pares em Wall Street, os principais índices europeus deram continuidade à sua recuperação nesta sessão. O pan-europeu Stoxx 600 subiu 1,68%, a 467,31 pontos.
Já o FTSE 100, em Londres, avançou 1,33%, a 7.469,78 pontos.
As ações em energia contribuíram para a alta da bolsa londrina. Analista do CMC Markets, Michael Hewson observa que a Shell alcançou seu nível mais alto desde fevereiro de 2020 e fechou com avanço de 5,60%. Já a BP e a BHP tiveram alta de 3,81% e 2,98%, respectivamente.
A alta do FTSE 100 foi liderada pela International Airlines Group, operadora da British Airways, que subiu 7,39%. “Vimos um salto tardio nas ações de viagens após a incerteza no início desta semana, já que a queda iminente dos testes para passageiros totalmente vacinados vê um rali acentuado”, diz Hewson.
Em Frankfurt, o DAX subiu 2,22%, a 15.459,39 pontos, e, em Paris, o CAC 40 avançou 2,11%, a 6.981,96 pontos.
Nesta quarta, o dirigente do BCE Gediminas Simkus disse à Bloomberg não ver motivo para que a instituição altere sua avaliação de perspectiva de inflação ou acelere o aperto monetário na zona do euro. Presidente do Banco Central da Lituânia, Simkus defendeu que a atuação do BCE não deve ser comparada a do Fed, dadas as diferentes situações de suas economias. Em entrevista, ele alertou que um “golpe significativo” será sentido pela economia europeia caso haja uma escalada nas tensões entre Rússia e Ucrânia.
Apesar das políticas monetárias distintas, operadores europeus seguiram à espera da decisão do Fed no período da tarde. A expectativa é que haja uma sinalização para alta de juros básicos na maior economia do mundo na reunião de março.
O FTSE MIB, de Milão, teve alta de 2,27%, a 26.619,25, enquanto nas praças ibéricas, o PSI 20 ganhou 2,12%, a 5523,48 pontos, e o IBEX 35 teve alta de 1,66%, a 8.620,20 pontos, de acordo com dados preliminares.