O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subiu de 12,027% no ajuste anterior a 12,22% (regular) e 12,235% (estendida). O janeiro 2024 saltou de 11,43% para 11,755% (regular) e 11,785% (estendida). O janeiro 2025 avançou de 11,043% para 11,315% (regular e estendida). O janeiro 2027 passou de 11,092% para 11,325% (regular, na máxima) e 11,29% (estendida). E o janeiro de 2029 foi de 11,261% a 11,46% (regular) e 11,42% (estendida).
Na quarta-feira, Powell praticamente confirmou a elevação de juros nos Estados Unidos em março e deu ainda pistas sobre o formato do ajuste monetário a ser implementado pela instituição depois do primeiro trimestre.
O presidente do BC dos EUA não descartou elevação sequencial de juros nem negou que possa haver aumentos em todas as reuniões de 2022. E mesmo sem dar muitos detalhes, Powell fez questão de dizer que o cenário de ajuste monetário anterior (iniciado em 2015) é muito distinto do visto agora, com a inflação em nível muito alto, e que “essas diferenças provavelmente terão implicações importantes para o ritmo apropriado dos ajustes de política”.
Os efeitos de uma taxa americana mais alta impulsionaram a curva doméstica nesta quinta.
No mercado de juros, a curva projetava uma Selic de 12,39% no fim de 2022, ou seja, com 56% de chance de taxa a 12,50% e 44%, de 12,25%. No ajuste de quarta, a taxa implícita era de 12,21%, ou 84% de aposta em 12,25% e 16% em 12,00%.
Já no levantamento do Projeções Broadcast divulgado nesta quinta-feira, o mercado agora prevê juros de 12,00%, ante 11,75% na última pesquisa. As estimativas vão de 10,75% a 13,25% – de 41 instituições, 28 reportaram viés de alta nas estimativas.