Em 2021, a caderneta de poupança teve o terceiro pior desempenho anual da história, com retiradas líquidas de R$ 35,497 bilhões, após registrar em 2020 o maior saldo da história (R$ 166,310 bilhões), em meio ao auxílio emergencial e à maior tendência das famílias de guardarem dinheiro no início da pandemia de covid-19.
Em janeiro de 2022, os depósitos somaram R$ 280,494 bilhões, enquanto os saques foram de R$ 280,160 bilhões. O mês, tradicionalmente, já tem mais saques que depósitos na poupança, em função das despesas de início de ano.
Entre elas, estão o IPTU, o IPVA, a matrícula de filhos em escolas particulares e os gastos com material escolar.
Considerando o rendimento de R$ 5,398 bilhões no período, o saldo total da caderneta somou R$ 1,016 trilhão no fim de janeiro.
Atualmente, com a taxa Selic a 10,75% ao ano, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), atualmente em zero, mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17%). Quando a Selic está abaixo de 8,5%, a atualização é feita com TR mais 70% da taxa básica de juros.