No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 115,55 ienes, o euro avançava a US$ 1,1426, bem perto da estabilidade, e a libra tinha baixa a US$ 1,3534. O índice DXY recuou 0,16%, a 95,494 pontos.
Entre os dirigentes do Fed, a presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester, disse que ainda vê riscos de alta nos preços, além de reiterar apoio a uma elevação de juro em março, dizendo que o aperto monetário pode ser acelerado. Raphael Bostic (Atlanta), por sua vez, disse prever “três, talvez quatro” elevações de juros no país neste ano, a depender dos indicadores. A diretora Michelle Bowman, por sua vez, não tratou de política monetária, mas comentou que busca manter a “mente aberta” sobre a eventual adoção de uma moeda digital pelo Fed.
Na Europa, Isabel Schnabel, dirigente do BCE, garantiu que a normalização monetária ocorrerá de modo gradual, evitando-se “choques desnecessários”. A Capital Economics prevê que esse aperto seja limitado, a fim de evitar turbulências nos mercados de bônus. Já no Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), o economista-chefe, Huw Pill, defendeu postura cautelosa no aperto, mas não descartou que possa haver aperto mais agressivo, a depender da trajetória inflacionária.
Nesta quinta-feira, haverá foco no dado do CPI dos EUA. A Western Union comenta em relatório que o DXY conseguia sustentar ganhos modestos ao longo desta semana, antes do dado de inflação.
O ING, por sua vez, destaca a depreciação de 3,5% do rublo em relação ao dólar. Em relatório, o banco diz que as tensões na política externa da Rússia tem provocado saída de capital. Até o momento, o rublo recuperou boa parte dessas perdas, com a redução nas tensões, segundo o ING. No fim da tarde de hoje, o dólar recuava a 74,766 rublos.