No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 115,30 ienes, o euro tinha baixa a US$ 1,1350 e a libra operava estável, em US$ 1,3556. O DXY avançou %, a pontos, e na comparação semanal %.
O DXY já começou o dia com ganhos, um dia após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) superar a expectativa e reforçar a percepção de que o Fed terá de ser mais agressivo na alta de juros ao longo deste ano. O Goldman Sachs, por exemplo, aumentou a previsão de elevações de juros neste ano pelo Fed de cinco para sete, enquanto o HSBC projetou que em março já haverá alta de 50 pontos-base.
Na Europa, a libra chegou a ser apoiada por indicadores do Reino Unido, como a produção industrial e o PIB, oscilando perto da estabilidade frente ao dólar.
À tarde, o dólar ganhou mais força, assim como o iene, com a maior busca por segurança, após a notícia de que Putin pode já ter decidido sobre a invasão da Ucrânia. Durante entrevista coletiva, a Casa Branca não confirmou a informação, mas disse que esta é de fato uma possibilidade, no contexto atual, com o líder russo enviando tropas à fronteira e realizando um exercício militar, enquanto autoridades ocidentais fizeram videoconferência sobre o tema. A notícia acabou por pressionar o rublo. No horário citado, o dólar avançava a 77,160 rublos.
A Capital Economics avalia, em relatório, que o movimento do dólar foi mais contido em comparação com os juros dos Treasuries, diante dos sinais do Fed. Para a consultoria, o dólar pode receber um impulso na próxima semana, caso a ata do Fed tenha um tom hawkish. Segundo a Capital, as declarações do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, na quinta-feira sugerem que esse pode ser o caso.