Neste quadro de cautela, o índice pan-europeu Stoxx 600 teve uma queda de 1,30%, a 454,81 pontos.
No domingo, a França informou que Biden e Putin, haviam concordado “em princípio” com um encontro para tratar das recentes tensões, mas o Kremlin disse nesta segunda que é “prematuro falar sobre planos específicos” para uma cúpula.
Em Donetsk, no leste ucraniano, grupos rebeldes pediram assistência militar da Rússia para enfrentar tropas de Kiev. A autoproclamada república quer que os russos reconheçam a soberania da região e também de Luhansk, o que o ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, disse que poderia ser um pretexto para justificar uma ofensiva de Moscou.
“Os mercados consideram terrivelmente difícil precificar o risco geopolítico”, disse o diretor de investimentos da britânica Brooks Macdonald, Edward Park, à Dow Jones Newswires. “No fim de semana, tivemos uma piora e depois uma melhora no sentimento. Parece que teremos mais uma semana de incerteza”, acrescentou.
Neste cenário, bancos recuaram ao redor do continente, e estiveram entre as ações mais penalizadas.
Em Frankfurt, o Deutsche Bank caiu 1,92%, ajudando a pressionar o DAX para uma queda de 2,07%, a 14.731,12 pontos.
Em Paris, Société Générale (1,92%) e BNP Paribas (-1,39%) recuaram, em parte levando o CAC 40 a uma baixa de 2,04%, a 6.788,34 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 teve queda de 2,46%, 5.493,49 pontos em dia marcado pelo recuo de 2,94% da petroleira Galp, que divulgou em seu balanço trimestral resultados abaixo do esperado por analistas.
Em Londres, as perdas foram mais contidas, e o FTSE 100 fechou em queda de 0,39%, a 7.484,33 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB baixou 1,72%, a 26.050,03 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 teve queda de 1,18%, a 8.488,90 pontos (preliminar).
Já o Moex em Moscou tombou 10,50%, a 3.036,88 pontos.