O conflito entre Rússia e Ucrânia segue no radar global. Mas há algum alívio após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmar nesta manhã que não acredita que haverá uma guerra contra seu país ou uma significativa escalada nas tensões com a Rússia, segundo relatos. Também há notícia de que alguns países da UE querem sanções limitadas contra Moscou.
Com isso, os juros dos Treasuries ganharam força também, enquanto o índice DXY do dólar virou para baixo. O petróleo apenas amenizou sua persistente valorização, enquanto o preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em queda de 1,3%, cotado a US$ 135,78 a tonelada, informou um operador.
No mercado local, em véspera de IPCA-15 de fevereiro, o investidor irá monitorar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que participa de evento do BTG Pactual em São Paulo, às 15h. Campos Neto admitiu ontem que a inflação no Brasil é uma das maiores do mundo e afirmou que “a tendência da inflação no Brasil ainda é crescente”.
Também o ministro da Economia, Paulo Guedes, já está participando do mesmo evento nesta manhã. Guedes afirmou há pouco que o Brasil é o único país que está em pé de novo como estava antes da pandemia, mas demonstrou preocupação com possível reajuste de servidores públicos, defendido pela ala política do governo. “Estamos em um momento crítico, vamos anular ganhos (fiscais) com reposição salarial?, Vamos anular movimento de recuperação de finanças?”, questionou.
Ontem, o presidente Jair Bolsonaro fez um aceno à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e pediu compreensão de outras categorias que eventualmente fiquem de fora dos reajustes salariais concedidos pelo governo neste ano.
Mais cedo, foi divulgado que a confiança do consumidor subiu 2,9 pontos em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) alcançou 77,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 0,7 ponto.
Às 9h31, o dólar à vista caía 0,39%, a R$ 5,0876. O dólar para março recuava 0,38%, a R$ 5,0950.