Apesar da aceleração do IGP-M de fevereiro, a 1,83% ante 1,82% em janeiro, o resultado ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava alta de 1,86%. Ainda assim, o indicador de inflação vem após o forte IPCA-15 do mês acima do esperado e reforça a perspectiva de novas altas da Selic.
Já as turbulências geopolíticas no leste europeu apoiam previsões de uma abordagem mais cautelosa pelos BCs dos países desenvolvidos, como o Federal Reserve americano. Por isso, é possível que o diferencial de juros favorável ao Brasil esteja apoiando ingresso de investidores estrangeiros no mercado de câmbio, disse um operador de câmbio, após uma pausa vista ontem no fluxo de entrada desses players por causa dos temores com a guerra na Ucrânia.
No monitoramento feito pelo CME Group, no fim da tarde de quinta-feira, 86,7% das apostas eram de uma alta de 25 pontos-base nos juros pelo Fed em março, com 13,3% delas sendo por uma elevação de 50 pontos-base.
Às 9h25 desta sexta, o dólar à vista caía 0,24%, a R$ 5,0942. O dólar para março cedia 0,69%, a R$ 5,0925.