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Desoneração da folha gerará 970 mil empregos, diz presidente da Feninfra

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Estadão Conteúdos

A presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), Vivien Suruagy, afirma que a sanção presidencial da Desoneração da Folha de Pagamento dos Salários até o final de 2023, nesta sexta-feira, vai trazer segurança jurídica para as empresas, que vão realizar investimentos e gerar novos empregos. Suruagy calcula que, com a desoneração, até 970 mil empregos podem ser gerados.

Vivien Suruagy lembra que o Brasil está em processo de implantação da tecnologia 5G e que a desoneração será fundamental para as empresas do setor investirem nesta tecnologia e criar empregos. “Num país com 13 milhões de desempregados, é uma grande notícia”, ressalta a presidente da Feninfra.

“Pelo menos nos próximos dois anos, as empresas poderão se planejar, o que será ótimo para o ambiente de negócios”, diz a presidente da entidade. Suruagy destaca que o fundamental é que a Desoneração seja perene. “Gostaríamos que este tema seja incluído em uma Reforma Tributária. Ganhamos uma batalha com a prorrogação por dois anos, mas não a guerra”, lembra ela.

A desoneração da folha é um mecanismo que permite às empresas dos setores beneficiados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários.

Os setores alcançados pela medida são: calçados, call center, comunicação, confecção/vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.