O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de novembro, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 1,18% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 25,51%.
Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 9,54% em janeiro, após a queda de 12,77% registrada em dezembro. Já a indústria de transformação registrou aumento de 0,75% em janeiro, ante uma alta de 0,67% no IPP de dezembro.
Os bens de capital ficaram 0,18% mais caros na porta de fábrica em janeiro, segundo os dados do IPP. O resultado ocorre após os preços terem subido 0,12% em dezembro.
Os bens intermediários registraram avanço de 1,02% nos preços em janeiro, ante um recuo de 0,3% em dezembro.
Já os preços dos bens de consumo ficaram estáveis (0%) em janeiro, depois de uma alta de 0,08% em dezembro. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 0,07% em janeiro, ante alta de 0,04% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis caíram 0,1% em janeiro, após a elevação de 0,03% registrada em dezembro.
A alta de 1,18% do IPP em janeiro teve contribuição de 0,18 ponto porcentual de bens de capital; 1,02 ponto porcentual de bens intermediários; e -0,01 ponto porcentual de bens de consumo, sendo -0,08 ponto porcentual de bens de consumo semi e não duráveis e 0,07 ponto porcentual de bens de consumo duráveis.