No médio prazo, quase todos os emergentes querem cortar gastos abaixo dos níveis pré-pandemia, uma proposta social e politicamente desafiadora, avalia o IIF.
No entanto, o instituto não acredita que os planos de ajuste apresentados para 2022 são fortes. “A receita deve permanecer forte indefinidamente, aumentando o risco fiscal se os preços das commodities caírem”, alerta.
No caso do Brasil, o IIF avalia que mesmo após modificações recentes, a regra fiscal continua ambiciosa. “O objetivo é desfazer uma década de prodigalidade fiscal a uma velocidade vertiginosa no contexto de crescimento perenemente baixo”, afirma. “Portanto, achamos que a regra será ajustada periodicamente, independentemente do resultado das eleições no final deste ano”, projeta o relatório.