O petróleo sobe também, afirma ela, trazendo mais pressão aos juros e à inflação no mundo e no Brasil.
Há expectativas pelas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) no próximo dia 16.
Para a Selic, a economista espera alta de pelo menos 1 ponto porcentual e, nos Estados Unidos, a postura do Fed tende a ser de cautela com a inflação americana diante do cenário incerto da guerra com efeitos nas cadeias produtivas e escassez de petróleo, fertilizantes e gás.
Em relação às medidas em negociações sobre combustíveis no Brasil, a percepção é de podem nem ser votadas pelo Congresso neste ano eleitoral e também porque não há consenso dentro do próprio governo entre a equipe econômica e da Casa Civil sobre o impacto das medidas na questão fiscal, mesmo com pressão do presidente Jair Bolsonaro para tentar aliviar os preços nas bombas visando faturar politicamente nas eleições.