Ao anunciar a suspensão temporária da fábrica a partir de segunda-feira, com retorno uma semana depois, no dia 21 de março, a Toyota comunicou que a parada se tornou “inevitável” apesar dos esforços no gerenciamento da escassez de peças que compromete há mais de um ano o funcionamento da indústria automotiva global. As demais fábricas da montadora, localizadas em São Bernardo do Campo, Porto Feliz e Sorocaba, seguirão com as atividades normais.
A Caoa Chery é outra montadora que suspenderá a produção a partir da semana que vem, porém com uma paralisação mais longa, de um mês e meio. A empresa ficou sem componentes eletrônicos para produzir os utilitários esportivos e sedãs que monta em Jacareí. Os cerca de 450 funcionários de produção da Caoa Chery terão os contratos suspensos, o chamado layoff, durante o período sem atividade.
Em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a Mercedes-Benz, também por insuficiência de componentes eletrônicos, vai dar nas próximas duas semanas férias a 600 trabalhadores – ou o equivalente a 10% do efetivo de produção – das áreas de eixos, câmbio e caminhões. Há possibilidade de outro grupo entrar em férias coletivas no fim do mês.