Segundo a titular da Segov, a mudança não atingiria o principal objetivo do governo, que é mudar a política de preços da estatal. “Não se fala em mexer no comando ou as peças na Petrobras. Mudar o comando não vai mexer na política de preços. Não é uma insatisfação pessoal que vai mudar esse cenário”, garantiu a ministra, em entrevista durante o evento “Sob o Olhar Delas, uma Conferência de Política e Economia”, organizado pela XP Inc.
Bolsonaro tem demonstrado irritação com a política de preços da Petrobras, o que o teria levado a discutir com aliados a possibilidade de trocar o presidente da estatal. Ontem, a empresa anunciou mais um aumento nos valores da gasolina, do diesel e do GLP, o gás de cozinha. O presidente criticou o reajuste e disse que a medida poderia ter sido deixada para semana que vem, após a votação no Congresso do chamado pacote dos combustíveis, aprovado ontem.
“Não dá para dizer que o presidente recebe esse reajuste com tranquilidade. O presidente fica incomodado porque sabe o que impacta a vida das pessoas”, defendeu Flávia.