Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, sete aceleraram da primeira para a segunda quadrissemana de março, com destaque para Transportes, que subiu de 0,23% para 0,46%, e Vestuário, que avançou de 0,35% para 0,73%. Os itens com maior influência nesses grupos foram gasolina (-1,21% para -0,56%) e roupas infantis (0,52% para 1,00%).
Educação, Leitura e Recreação (-0,17% para 0,14%), Alimentação (1,65% para 1,79%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,04% para 0,09%), Habitação (0,46% para 0,53%) e Despesas Diversas (0,07% para 0,24%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo na taxa de variação.
Nessas classes de despesa, os itens com maior peso foram passagem aérea (-1,91% para 0,00%), aves e ovos (-1,18% para -0,21%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,12% para 0,29%), tarifa de eletricidade residencial (-0,33% para 0,06%) e conserto de bicicleta (-0,02% para 0,75%).
Já Comunicação (0,01% para -0,06%) arrefeceu ante a primeira quadrissemana, puxado por tarifa de telefone residencial, que ampliou a deflação de 0,98% para 1,39%.
Influências individuais
Licenciamento – IPVA (3,91% para 3,91%), cenoura (53,72% para 42,68%) e aluguel residencial (1,62% para 1,15%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da segunda quadrissemana de março. Tomate (3,75% para 10,42%) e batata-inglesa (18,46% para 13,38%) completam a lista.
Na outra direção, etanol (-5,98% para -5,31%), gasolina (-1,21% para -0,56%) e plano e seguro de saúde (-0,49% para -0,49%) puxaram o indicador para baixo, seguidos de frango em pedaços (-2,56% para -1,27%) e desodorante (0,10% para -1,09%).