“Ainda tem efeito da baixa base de comparação. Janeiro (de 2021) ainda estava negativo. Vai ter taxa positiva só em março (de 2021), aí a gente vai ver se em março (de 2022) os serviços vão ter algum tipo de dificuldade para crescer ou não”, disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, os serviços tiveram queda de 5,0% em janeiro de 2021, seguido por recuo de 1,8% em fevereiro de 2021 e alta de 4,6% em março.
No mês de janeiro de 2022 ante janeiro de 2021, entre os setores, a principal contribuição positiva para a média do setor de serviços partiu da atividade de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,2%) , impulsionada pelos ramos de transporte rodoviário de cargas; transporte aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; rodoviário coletivo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; e atividades de agenciamento marítimo.
Os demais avanços ocorreram nos serviços de informação e comunicação (4,9%); profissionais, administrativos e complementares (7,7%), prestados às famílias (19,4%) e outros serviços (3,1%).
O índice de difusão – que mostra o porcentual de serviços com crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior – passou de 69,9% em dezembro para 65,7% em janeiro.
“Notem que, em 2021 (difusão de 33,1% em janeiro de 2021), a base de comparação era mais baixa, ainda sob efeito da pandemia”, apontou Rodrigo Lobo.