Em nota, a entidade destaca que a atividade econômica brasileira ainda segue fragilizada e, diante disso, “esse aumento de juros já compromete as perspectivas para uma recuperação consistente em 2022.”
“Vale salientar que as incertezas relacionadas ao arcabouço fiscal de longo prazo têm contribuído para essa conjuntura, com aumento da percepção de risco que, por conseguinte, compromete a retomada da confiança dos empresários e investidores”, afirmou a Firjan.
Para a entidade, o País “deve evitar medidas compensatórias que piorem o já abalado quadro fiscal brasileiro, mesmo diante de um cenário internacional adverso’.
“Além disso, para a solidificação de alicerces para o crescimento econômico sustentável, é impreterível o resgate da credibilidade fiscal com a aprovação de reformas capazes de sinalizar a boa conduta no caminho da sustentabilidade das contas públicas”, concluiu.