De acordo com o Boletim Macrofiscal, entre os fatores positivos que ajudam o crescimento em 2022 estão a taxa de poupança elevada, a recuperação do setor de serviços, a contínua melhora do mercado de trabalho e o robusto investimento, tanto privado como em parceria com o setor público.
“Ao mesmo tempo, existem riscos neste ano a serem monitorados, notadamente a guerra na Ucrânia e seus impactos nas cadeias globais de valor, que já apresentam gargalos devido à pandemia. Adicionalmente, o risco da pandemia sobre o crescimento econômico e a inflação continuam sendo avaliados”, informou o documento.
O ministério manteve as projeções de crescimento da economia de 2023, 2024 e 2025: todas em 2,50%. Para 2026, a previsão – divulgada nesta quinta pela primeira vez – também é de 2,50%.
“Com a volta da taxa de participação e do nível de ocupação aos seus níveis históricos, estima-se crescimento do produto à taxa projetada de longo prazo (2,5%) no ano de 2023 e posteriores”, completou a SPE.
No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de apenas 0,49% para o PIB de 2022. Para 2023, a estimativa no Focus é de alta de 1,43%. As estimativas de mercado para os anos de 2024 e 2025 estão em 2,00%.