Na China continental, os mercados ficaram no azul, ampliando uma recuperação que começou na semana passada e impulsionados por ações de farmacêuticas que receberam licença para desenvolver genéricos de um tratamento oral para covid-19 da Pfizer. O Xangai Composto teve alta marginal de 0,08%, a 3.253,69 pontos, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,73%, a 2.160,54 pontos.
Embora a China tenha prometido dar mais estímulos à economia na semana passada, num momento em que o gigante asiático enfrenta um novo surto de covid-19, o banco central local não alterou suas taxas de juros de referência pelo segundo mês seguido. A chamada LPR de um ano permaneceu em 3,70% e a LPR para empréstimos de cinco anos ou mais longos ficou em 4,60%.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng caiu 0,89% em Hong Kong, a 21.221,34 pontos, e o sul-coreano Kospi recuou 0,77% em Seul, a 2.686,05 pontos, interrompendo uma sequência de três sessões positivas, enquanto o Taiex se valorizou 0,59% em Taiwan, a 17.560,36 pontos. No Japão, a Bolsa de Tóquio não operou hoje em função de um feriado.
O desempenho misto na região asiática veio também após as bolsas de Nova York acumularem fortes ganhos na última semana, os maiores em 16 meses, aparentemente em reação a esforços do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de combater o salto da inflação americana. Na quarta-feira (16), o Fed elevou seu juro básico pela primeira vez desde 2018 e sinalizou que outros seis aumentos virão ao longo do ano.
Investidores na Ásia também continuam monitorando negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, que ainda não apresentaram avanços concretos.
Na Oceania, a bolsa australiana teve perdas hoje, lideradas por ações dos setores industrial e de saúde. O S&P/ASX 200 caiu 0,22% em Sydney, a 7.278,50 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e da Associated Press.