Em relatório divulgado nesta quinta-feira, a instituição explica que ainda é cedo para concluir se a guerra é responsável pelo movimento ou se há outros fatores em vigor, mas que a dimensão das saídas é grande o suficiente para pelo menos levantar a possibilidade de que o conflito esteja levando investidores a encararem o mercado chinês “sob um novo olhar”.
O IIF destaca que, ao contrário de Pequim, os outros emergentes tiveram fluxos mais estáveis, em um contraponto inédito.
O instituto pondera que o ingresso de capitais na China aumentou nos últimos anos e escapou da intensa volatilidade observada em outros países, o que pode mitigar a gravidade da fuga recente.
No entanto, ainda de acordo com a análise, uma das razões para a estabilidade no fluxo chinês no último ano é a exposição reduzida de investidores ao país. “Essa subexposição é o que torna as saídas de capitais atuais notáveis. Os investidores estrangeiros estão menos posicionados, então por que eles estão vendendo ativos chineses?”, questiona.